É inadmissível alguém aproveitar-se de
uma acção idealizada por mim e pelo Paulo Aido que foi acarinhada por quem quis
viabilizar o evento, independentemente das suas convicções políticas e
religiosas.
Mas também é inaceitável alguém
duvidar da minha palavra, depois de ser confrontada, pessoalmente, com a razão
de ser de «Um Almoço por Um Sorriso»,
de ter recebido convites impressos que não continham qualquer menção política
ou associação a uma instituição pública que não fosse o Instituto de Odivelas.
«Um Almoço por Um Sorriso» não teve
qualquer contribuição de nenhum partido político, associação de qualquer espécie
ou instituição pública, a não ser do Instituto de Odivelas que, ainda assim,
contou com o voluntariado de alguns dos seus funcionários e alunas que foram
inexcedíveis.
Portanto, não é tolerável que se faça
nenhum aproveitamento político desta iniciativa, bem como se venha manifestar
arrependimento sem sequer procurar conhecer a verdade.
Mas eu percebo: as invejas mantêm-se
na ordem do dia dos portugueses, sobretudo entre os que almejam poder.
No entanto, convém esclarecer que,
pelo menos, eu não gravito em torno da administração local para garantir apoios
ou cedências de espaços, ainda que possa concordar com elas, pelo interesse
público e trabalho meritório que as instituições fazem.
Mas é pena que se esqueçam de quem
inviabilizou o Movimento Odivelas no Coração a concorrer às últimas eleições
autárquicas, dos egocentristas que têm medo da concorrência e não sabem viver
sem poder.
De facto, na política não vale tudo,
mas em Odivelas parece que sim.
Eu não me movimento nesses campos de
batalha. Prefiro outros.
E no sábado, ficou demonstrado que
não é preciso chamar a intervenção da administração pública e local, para
promover sorrisos e fazê-lo bem feito, com dedicação e num curto espaço de
tempo.
Não será nenhum político ou ex-político
que ganhará notoriedade com o meu esforço, sobretudo quando não quero.
Nenhuma das autarquias do nosso concelho
já conseguiu fazer melhor, partindo do zero, sem um cêntimo na algibeira,
apenas fé. Aliás, nem com dinheiro o conseguem fazer!
Não admito que coloquem em causa o
bom nome de todos os doadores e voluntários que se dispuseram a colaborar neste
acontecimento que só demonstra que é possível fazer sorrir pessoas, sem
campanhas nas televisão e em jornais, revistas, boletins ou sites dos Ministérios,
das Câmaras Municipais, das Juntas de Freguesia. Eu não preciso de ser
conhecida em Odivelas porque o sou há muito, sobretudo no bairro onde nasci. Tenham
vergonha do que escrevem.
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