31.3.11

2 x falta de bom senso

A falta de bom senso é transversal. Em alguns casos toca o ridículo.

O tiro pela culatra

Vejamos: uma figura com responsabilidades no PSD de Odivelas afirmou categoricamente que o Vereador Paulo Aido é um jovem nestas andanças da luta política... a sua única experiência confina-se à última campanha eleitoral para as “Autárquicas 2009”.

Realmente militar num partido e nem sequer conhecer o que se passou nesse mesmo partido há alguns anos, é no mínimo falta de brio ou indiferença sobre a sua história.

Pois é, aquele Vereador Independente já militou no PSD, foi presidente da JSD de Odivelas, esteve directamente envolvido em campanhas de Ramalho Eanes, Mota Pinto, Cavaco Silva entre outros.

É uma comiseração falar sobre o que não se sabe, com o único objectivo de ganhar protagonismo e deitar abaixo um ex-companheiro de campanha porque se optou por estar no poder junto com o adversário. Os eleitores começam a perceber.

É caso para dizer que lhe saiu o tiro pela culatra!

A presidente do Brasil dá-se mal com o português

Dilma Rousseff, recentemente eleita presidente do Brasil, concedeu uma entrevista à SIC conduzida por Miguel Sousa Tavares e no final teve a desfaçatez de enaltecer o excelente português com que o jornalista se expressou... Pouco depois de se ter baralhado com o sentido da expressão “mau feitio” que, para uma larga maioria dos brasileiros, significa o corte de um fato (vulgo “tailler”) mal executado. Aliás, nesse momento Dilma Rousseff chegou a passar a sua mão pela frente do fato que trazia vestido, por sinal invulgar e de uma elegância quase extrema.

Mas é precisamente aqui que se percebe a monumental patetice do acordo ortográfico porque não é pelo simples facto de passarmos a escrever em brasileiro que nos vamos entender melhor e que vamos integrar uma comunidade internacional que jamais se identificará connosco.

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