As águas na costa portuguesa são traiçoeiras muitas vezes. A falta de informação e a inexperiência da maioria dos banhistas, mesmo dos que sabem nadar atraiçoa a vida de dezenas.
Quando decidimos tomar um banho de mar raramente nos apercebemos de alguns perigos, por exemplo o agueiro, um verdadeiro perigo mortal, silencioso e quase invisível ao olhar.
Um agueiro pode matar uma ou mais pessoas em escassos minutos, mesmo os que sabem nadar.
José Soares, licenciado em geografia, a trabalhar nos Correios de Portugal, enviou-nos uma mensagem pertinente: "A costa portuguesa é perigosa. Tem correntes muito fortes e forma agueiros, onde as pessoas são enroladas e lançadas para fora. A maioria dos banhistas entra em pânico e, em vez de se deixar levar pela corrente até terra, luta contra ela, acabando por perder a força e ser arrastado pelo mar".
Estes "agueiros" são conhecidos por "Rip Current" ou "corrente de retorno", perigosos fenómenos da costa Atlântica portuguesa que provocam muitas vítimas em cada época balnear.
A missiva de José Soares explica que estas correntes de retorno variam em tamanho, largura, profundidade, forma, velocidade e potência.
À pergunta o que fazer se for "apanhado" por uma destas correntes submarinas? Só se encontra uma resposta: não resistir se quiser sobreviver.
Deve-se tentar nadar em diagonal à direcção da corrente, de forma a ser arrastado lateralmente e não para o interior do mar.
Habitualmente o agueiro leva uma pessoa para longe da costa (inevitavelmente para fora de pé), mas não para o fundo.
Sem pânico é fácil perceber que este género de corrente nos afasta da praia. Mas entre 5 a 50 metros para lá da rebentação, o agueiro vai diminuir de intensidade e acaba mesmo por se dissipar. Pode então uma pessoa em aflição ter tempo para pedir socorro, enquanto vai boiando à superfície.
Em http://www.marinha.pt/ no que respeita ao Instituto de Socorros a Náufragos podemos ler o texto em baixo e vários conselhos sobre como reagir às “correntes de retorno concentrado”:
Este fenómeno físico é gerado pelo retorno ao largo, formando uma corrente intensa e localizada, da massa de água acumulada movimentada para a praia pela rebentação.
A sua ocorrência pode resultar:
-Da acção da rebentação das ondas sobre bancos (baixios) submersos de areia ou rocha paralelos à costa, localizando-se então os agueiros estacionários frente aos locais onde existem interrupções nos baixios (carreiros ou fundões);
-Da acção de correntes paralelas à costa, desenvolvidas pela acção das ondas e do vento local ao encontrarem obstáculos naturais que podem ser visíveis (promontórios rochosos ou pontas de areia), ou invisíveis porque submersos (bancos de rochas ou de areia) bem como contra obstáculos artificiais ( espigões de protecção, instalações portuárias etc.).
A sua intensidade (velocidade da corrente), que pode atingir valores de 2 metros por segundo (mais rápido que um nadador olímpico) é variável:
-Em função do estado do mar, aumentando à medida que aumenta a altura e energia das ondas.
-Em função do situação da maré, aumentando em geral à medida que a maré sobe (mais água é lançada sobre os baixios pela rebentação).
Quanto à sua localização no espaço e manutenção no tempo, podem classificar-se em:
-Fixos ou estacionários;
-Periódicos (desenvolvem-se periodicamente, acompanhando o ritmo das marés);
-Súbitos (desenvolvem-se e extinguem-se repentinamente - mais raros- e associados a estados de mar alteroso e/ou com componentes de ondulação de diferentes direcções);
-Móveis (a sua localização vai variando ao longo do tempo, acompanhando normalmente o ritmo das marés).
Quando decidimos tomar um banho de mar raramente nos apercebemos de alguns perigos, por exemplo o agueiro, um verdadeiro perigo mortal, silencioso e quase invisível ao olhar.
Um agueiro pode matar uma ou mais pessoas em escassos minutos, mesmo os que sabem nadar.
José Soares, licenciado em geografia, a trabalhar nos Correios de Portugal, enviou-nos uma mensagem pertinente: "A costa portuguesa é perigosa. Tem correntes muito fortes e forma agueiros, onde as pessoas são enroladas e lançadas para fora. A maioria dos banhistas entra em pânico e, em vez de se deixar levar pela corrente até terra, luta contra ela, acabando por perder a força e ser arrastado pelo mar".
Estes "agueiros" são conhecidos por "Rip Current" ou "corrente de retorno", perigosos fenómenos da costa Atlântica portuguesa que provocam muitas vítimas em cada época balnear.
A missiva de José Soares explica que estas correntes de retorno variam em tamanho, largura, profundidade, forma, velocidade e potência.
À pergunta o que fazer se for "apanhado" por uma destas correntes submarinas? Só se encontra uma resposta: não resistir se quiser sobreviver.
Deve-se tentar nadar em diagonal à direcção da corrente, de forma a ser arrastado lateralmente e não para o interior do mar.
Habitualmente o agueiro leva uma pessoa para longe da costa (inevitavelmente para fora de pé), mas não para o fundo.
Sem pânico é fácil perceber que este género de corrente nos afasta da praia. Mas entre 5 a 50 metros para lá da rebentação, o agueiro vai diminuir de intensidade e acaba mesmo por se dissipar. Pode então uma pessoa em aflição ter tempo para pedir socorro, enquanto vai boiando à superfície.
Em http://www.marinha.pt/ no que respeita ao Instituto de Socorros a Náufragos podemos ler o texto em baixo e vários conselhos sobre como reagir às “correntes de retorno concentrado”:
Este fenómeno físico é gerado pelo retorno ao largo, formando uma corrente intensa e localizada, da massa de água acumulada movimentada para a praia pela rebentação.
A sua ocorrência pode resultar:
-Da acção da rebentação das ondas sobre bancos (baixios) submersos de areia ou rocha paralelos à costa, localizando-se então os agueiros estacionários frente aos locais onde existem interrupções nos baixios (carreiros ou fundões);
-Da acção de correntes paralelas à costa, desenvolvidas pela acção das ondas e do vento local ao encontrarem obstáculos naturais que podem ser visíveis (promontórios rochosos ou pontas de areia), ou invisíveis porque submersos (bancos de rochas ou de areia) bem como contra obstáculos artificiais ( espigões de protecção, instalações portuárias etc.).
A sua intensidade (velocidade da corrente), que pode atingir valores de 2 metros por segundo (mais rápido que um nadador olímpico) é variável:
-Em função do estado do mar, aumentando à medida que aumenta a altura e energia das ondas.
-Em função do situação da maré, aumentando em geral à medida que a maré sobe (mais água é lançada sobre os baixios pela rebentação).
Quanto à sua localização no espaço e manutenção no tempo, podem classificar-se em:
-Fixos ou estacionários;
-Periódicos (desenvolvem-se periodicamente, acompanhando o ritmo das marés);
-Súbitos (desenvolvem-se e extinguem-se repentinamente - mais raros- e associados a estados de mar alteroso e/ou com componentes de ondulação de diferentes direcções);
-Móveis (a sua localização vai variando ao longo do tempo, acompanhando normalmente o ritmo das marés).
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