Os resultados dos exames do 9º ano foram um desastre.
Um em cada três alunos chumbou a matemática.
As notas foram piores que em anos anteriores.
Defende-se que este resultado aconteceu em virtude da maior exigência dos exames.
Ficamos sem perceber se agora é que os exames são demasiado rigorosos, ou se no passado reinava o facilitismo para se obter melhores estatísticas.
Extraordinário é ouvir responsáveis associativos afirmar que se estes exames acontecessem há mais anos atrás seria uma catástrofe (ver ‘link’ em baixo).
Ora devo esclarecer que, há 40 anos, o ensino era mesmo rigoroso e os exames eram de fazer ‘dores de cabeça’ aos alunos de quadro de honra. E desgraçados de quem caia nas provas orais que se lhe seguiam... Vivia-se a consolidação da reforma do ensino do professor Veiga Simão, um socialista que foi ministro de Marcelo Caetano.
Naturalmente que os responsáveis que ouvimos hoje, não fazem a mais pequena ideia do que falo. Alguns ainda não eram nascidos e se o eram estavam longe de irem à escola. Muitos foram alunos das passagens administrativas, das revoluções em épocas de exames como convinha. Tudo em nome da liberdade! Eu diria da libertinagem da contra-democracia, da contra-cultura, da contra-sabedoria. Os melhores de então fizeram-se por conta e risco e muitos saíram do país.
Oxalá o ministro Nuno Crato se preocupe com este estado da Nação, que descubra as razões deste profundo insucesso, que faça com que a escola – professores e pais – também se preocupem e meditem em tempo de férias.
O ensino em Portugal é medíocre.
O “choque tecnológico” que nos ofereceram não educa. Longe disso!
Precisamos é de outros choques e de avaliarmos seriamente os sistemas, as pessoas.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/exames-notas-matematica-portugues-tvi24/1266512-4071.html
Um em cada três alunos chumbou a matemática.
As notas foram piores que em anos anteriores.
Defende-se que este resultado aconteceu em virtude da maior exigência dos exames.
Ficamos sem perceber se agora é que os exames são demasiado rigorosos, ou se no passado reinava o facilitismo para se obter melhores estatísticas.
Extraordinário é ouvir responsáveis associativos afirmar que se estes exames acontecessem há mais anos atrás seria uma catástrofe (ver ‘link’ em baixo).
Ora devo esclarecer que, há 40 anos, o ensino era mesmo rigoroso e os exames eram de fazer ‘dores de cabeça’ aos alunos de quadro de honra. E desgraçados de quem caia nas provas orais que se lhe seguiam... Vivia-se a consolidação da reforma do ensino do professor Veiga Simão, um socialista que foi ministro de Marcelo Caetano.
Naturalmente que os responsáveis que ouvimos hoje, não fazem a mais pequena ideia do que falo. Alguns ainda não eram nascidos e se o eram estavam longe de irem à escola. Muitos foram alunos das passagens administrativas, das revoluções em épocas de exames como convinha. Tudo em nome da liberdade! Eu diria da libertinagem da contra-democracia, da contra-cultura, da contra-sabedoria. Os melhores de então fizeram-se por conta e risco e muitos saíram do país.
Oxalá o ministro Nuno Crato se preocupe com este estado da Nação, que descubra as razões deste profundo insucesso, que faça com que a escola – professores e pais – também se preocupem e meditem em tempo de férias.
O ensino em Portugal é medíocre.
O “choque tecnológico” que nos ofereceram não educa. Longe disso!
Precisamos é de outros choques e de avaliarmos seriamente os sistemas, as pessoas.
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