Os números valem por si. Não sendo a actividade desportiva que mais gera dinheiro perca pita, o futebol movimenta milhões. Só os valores distribuídos pela UEFA são impressionantes.
Em 16 anos terá distribuído directamente por 118 clubes mais de 7 mil milhões de euros.
Presentemente o líder destas benesses é o Manchester United com mais de 358 milhões de euros.
Entre os clubes portugueses no topo encontra-se o Futebol Clube do Porto com mais de 132,1 milhões de euros aproximadamente 60% do que receberam Benfica, Sporting, Braga e Boavista todos juntos que totalizam 238,7 milhões de euros.
Mas a maior curiosidade nesta distribuição vai para o facto dos franceses Lyon terem recebido praticamente a mesma verba dos quatro clubes portugueses atrás mencionados – 238 milhões de euros.
Naturalmente que as vitórias conseguem-se em campo - por vezes com alguns erros de avaliação necessariamente por pressões estranhas à modalidade - mas não deixa de ser verdade que na Europa do futebol há mesmo “campeonatos” que se jogam em patamares distintos e com políticas desportivas adjacentes que começam na escola, nas aulas de educação física e motricidade… Prática cada vez mais evidente nos países desenvolvidos e quase inexistente entre nós que estamos claramente fora deste ciclo da importância do desenvolvimento do corpo como parte integrante do futuro social, cultural e profissional dos cidadãos.
Não posso deixar de questionar que na maioria das escolas portuguesas a disciplina de educação física seja ministrada com as crianças vestidas com a roupa (ou parte dela) que têm de andar durante o dia inteiro.
Em 16 anos terá distribuído directamente por 118 clubes mais de 7 mil milhões de euros.
Presentemente o líder destas benesses é o Manchester United com mais de 358 milhões de euros.
Entre os clubes portugueses no topo encontra-se o Futebol Clube do Porto com mais de 132,1 milhões de euros aproximadamente 60% do que receberam Benfica, Sporting, Braga e Boavista todos juntos que totalizam 238,7 milhões de euros.
Mas a maior curiosidade nesta distribuição vai para o facto dos franceses Lyon terem recebido praticamente a mesma verba dos quatro clubes portugueses atrás mencionados – 238 milhões de euros.
Naturalmente que as vitórias conseguem-se em campo - por vezes com alguns erros de avaliação necessariamente por pressões estranhas à modalidade - mas não deixa de ser verdade que na Europa do futebol há mesmo “campeonatos” que se jogam em patamares distintos e com políticas desportivas adjacentes que começam na escola, nas aulas de educação física e motricidade… Prática cada vez mais evidente nos países desenvolvidos e quase inexistente entre nós que estamos claramente fora deste ciclo da importância do desenvolvimento do corpo como parte integrante do futuro social, cultural e profissional dos cidadãos.
Não posso deixar de questionar que na maioria das escolas portuguesas a disciplina de educação física seja ministrada com as crianças vestidas com a roupa (ou parte dela) que têm de andar durante o dia inteiro.
Por exemplo, isso era impensável à época do governo de Marcelo Caetano que tinha a ministro da educação o socialista e reformador do ensino, o professor Veiga Simão. Lembro-me bem da disciplina que se tinha nessas aulas ministradas por profissionais do desporto, alguns deles até juntavam a condição de atletas de alta competição.
José Maria Pignatelli
José Maria Pignatelli
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