Chega o Natal e a solidariedade transborda em todas as pessoas, organizações, instituições, empresas e afins.
Pois ele são campanhas, acções, recolhas de alimentos e roupas e brinquedos… É uma azáfama. Respira-se solidariedade e de repente todos nos lembramos que há quem precise, que há quem viva no limiar da pobreza, e em alguns casos mesmo na miséria.
E, desculpem-me a pergunta… e no resto do ano? Não há pobreza?
É por isso que me vejo na obrigação (no bom sentido) de agradecer a quem todo o ano se dedica a ajudar os outros.
E como estamos em Odivelas não posso deixar passar em branco nestes agradecimentos as instituições religiosas que durante todo o ano trabalham em prol da comunidade, algumas delas em regime de voluntariado.
(E como é Natal nem vou fazer mais do que referir ao de leve as instituições/pessoas que usam a ajuda aos outros para proveito próprio.)
E não posso deixar fora destes agradecimentos o trabalho que o MOC – Movimento Odivelas no Coração tem feito do ponto de vista social, e apesar das intempéries e rasteiras que lhes têm surgido ao caminho. Assim de repente vem-me à memória médicos e psicólogos gratuitos, o apoio a famílias através do banco alimentar, a promoção de debates temáticos.
Independentemente deste movimento se vir a assumir como cívico ou como político (cada coisa a seu tempo), o certo é que já desenvolveu um trabalho meritório e visível em prol da população do concelho de Odivelas. Por muito que isto doa a algumas pessoas que gravitam por Odivelas e que teimam em ter a arrogância de não saber aprender com os bons exemplos… quanto mais com os próprios erros.
É caso para se dizer que a solidariedade é quando o Homem quiser, ou seja, tem de ser sempre.
Teresa Salvado
(Texto escrito para a rúbrica "Ponto e Virgula", publicado no jornal Nova Odivelas)
1 comentário:
Sim, é quando um homem quiser e no meu caso, quando puder. No Natal, eu estou triste porque foi nesta quadra que perdi todos os entes queridos que já me deixaram. Mesmo que muito queira, não estou feliz no Natal. Porque se comportam como se eu tivesse obrigação de estar feliz? Não há dias marcados para a felicidade ou a tristeza.É quando um homem quiser e puder. Obigada Teresa. Um beijinho.
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