14.9.10

Cuba adere às parcerias público-privadas.

Definitivamente o mundo está a mudar, a seguir ao início da crise financeira viu-se países considerados capitalistas a nacionalizar e agora vê-se Cuba a incentivar o capitalismo e a recorrer a parcerias público-privadas.

É que acabei de ouvir que o Governo cubano tomou a decisão de despedir, não um, não dois, não cem, não mil, não cem mil, mas sim, MEIO MILHÃO (500.000) de pessoas. Lembro que o único empregador é o estado.

Para minimizar o problema, o governo cubano vai permitir que os cubanos abram os seus próprios negócios ou empresas, a troco do pagamento de impostos.

Tal situação, mais não é que reconhecer a incapacidade do estado para gerar a riqueza necessária e simultaneamente, solicitar aos privados que o façam a troco de uma remuneração, impostos.

Para além de estar curioso para ouvir alguns intelectuais de esquerda que há pouco tempo davam o capitalismo e o liberalismo como aniquilados, estou curioso para ver, se daqui a uns tempos (anos), caso a economia cubana por acaso recuperar e caso se mantenha num regime ditatorial, se vamos voltar a assistir a nacionalizações em Cuba.

A notícia, imagine-se, foi comunicada pela Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), o único sindicato da ilha e é curioso que nesse comunicado não vemos a convocação de nenhuma greve, nem tão pouco a de uma manifestação. Clique aqui para ver a notícia.

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