Há um ano estávamos em período eleitoral e nessa altura denunciei, entre muitas outras coisas, que por esse motivo estavam a ser feitas muitas obras à pressa. Foram escolas, jardins, repavimentações, parques infantis, etc..
O aumento significativo da divida da Câmara e da despesa corrente, esta derivada dos inerentes custos de manutenção e de funcionamento, foram duas consequências imediatas.
Porém, como “depressa e bem não há quem”, obras mal feitas e mal projectadas são uma outra consequência de elevadíssimas proporções. E por isso, temo-nos deparados ao longo deste ano, tal com o tenho vindo a denunciar, com o aparecimentos vários casos destes: - o tão falado Jardim da Música, a Escola da Arroja, a Escola Barbosa do Bocage e o Jardim da Ribeirada. Em todas elas já foram gastas, com trabalhos mal executados ou mal planeados, verbas suplementares que totalizam centenas de milhares de euros.
Vem este post agora a propósito do Jardim da Ribeirada.
Esta obra foi iniciada à pressa em plena época eleitoral. Contudo, embora a velocidade e o empenho tivessem sido grandes, o jardim não ficou pronto a tempo (não houve milagre). Só foi inaugurado em Novembro e em Dezembro, no mês seguinte, o Jardim da Ribeirada estava destruído, tal como o filme abaixo linkado demonstra.
Em Assembleia Municipal questionei o executivo sobre este assunto e foi-me dito pela Dr.ª Susana Amador que a obra ainda não tinha sido recepcionada, que Câmara iria responsabilizar o construtor e obrigá-lo a reparar as anomalias. Porém, hoje ao ler a entrevista do Vereador do Ambiente vejo que afinal não é bem assim.
Infelizmente mais uma vez o tempo veio dar-me razão, o pior é que esta razão custa aos odivelenses muitos milhares de euros. Só no Jardim da Ribeirada e só até Novembro do ano passado, tal como diz a já referida peça jornalística (clique aqui para ver), foram cento e quarenta mil euros.
Sem comentários:
Enviar um comentário