Às vezes interrogo-me sobre o significado desta palavra e embora para mim seja claro o seu significado, questiono-me sobre o que pensarão outras pessoas sobre o significado da dita.
Carl Rogers diz que a amizade é a aceitação de cada um como realmente ele é. Claro que sim, isso é um facto, mas não chega. É isso adicionado de mais uma série de elementos que lá são focados, um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo, a afeição, além da lealdade, da cooperação, da confiança e de fiabilidade.
A amizade não cai de pára-quedas, a verdadeira amizade, a profunda, vai-se construindo ao longo dos tempos e à medida que acontecem episódios que põe a nu o nosso carácter. Da amizade também faz parte: dar e receber.
Carl Rogers diz que a amizade é a aceitação de cada um como realmente ele é. Claro que sim, isso é um facto, mas não chega. É isso adicionado de mais uma série de elementos que lá são focados, um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo, a afeição, além da lealdade, da cooperação, da confiança e de fiabilidade.
A amizade não cai de pára-quedas, a verdadeira amizade, a profunda, vai-se construindo ao longo dos tempos e à medida que acontecem episódios que põe a nu o nosso carácter. Da amizade também faz parte: dar e receber.
2 comentários:
Muito bem Miguel! Gostei imenso deste teu post, reflete uma introspecção difícil de ver nos políticos dos nossos dias! Seria bom que todos fizéssemos de quando em vez um exercício semelhante e nos questionássemos peródicamente sobre os valores morais e a nossa própria vivência deles...Olha vou fazer o mesmo! Um abraço.
Também existem os grandes amigos que não conseguem ser Amigos Grandes... Digo eu Amigos com "A" maior, com a capacidade interior ou com o culto de reespeitarem opiniões terceiras e de as tentar perceber mesmo quando discordantes. De entenderem quando nos zangamos com Eles é porque nos preocupamos... Mal vai quando a resolução é por via do silêncio, o mesmo que pelo desinteresse. A velha máxima agora na moda de quando passamos pelo amigo atravessamos a estrada ou assobiamos para o lado como se fosemos sempre e eternamente os donos da verdade. São os nossos amigos que nos ajudam quase sempre depois de alguém o já ter feito. São os nossos amigos que não perdem a oportunidade de vender as ideias dos outros sem sequer pedir licença. São os nossos amigos que só eles conhecem a verdade. São os amigos que acima de tudo defendem a barriguinha deles próprios porque têm medo de lançar mão à obra. São os que vivem do que lhes oferecem e por isso incapazes de questionar sobre o quer que seja. São os amigos sem caracter que sujam quase sempre o prato da sopa onde comem ou já comeram. São os amigos que confundem lealdade com submissão... que entendem que temos de ter sempre à mão o pano do pó. Ultimamente tenho visto tantos e munidos de tantas tesouras. E ainda por cima mostram-no publicamente como se fossem os donos da verdade.
Amigos todos temos mas serão sempre muito poucos. Os outros são oportunistas porque se aproveitam da nossa cultura das nossas intervenções na sociedade, dos nossos trabalhos. Copiam-nos como se nós fossemos uma montanha de estupidos.
Salvo rarissimas excepções sinto-me rodeado por meias-tigelas que já se esqueceram de quem lhes estendeu a mão. Imoralidades dos amigos da onça.
José Maria Pignatelli
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