Os erros de uma Prioresa

A prioresa da Confraria da Marmelada de Odivelas não fez decididamente o trabalho de casa antes de entrar em cena no programa as “Quintas do Jaime”:

· Não sabe quem concebeu o brasão e não faz a mínima ideia de quem desenhou a capa e os vários esboços que originaram o projecto final.
· Só por ironia pode ter afirmado que o capuz é para simbolizar as vestes dos monges. Se eu fosse criança pensaria certamente que podia estar a falar do capuchinho vermelho.
· Depois ainda teve audácia de referir que só é confrade quem for entronizado, ignorando que a Confraria é uma Associação com estatutos e onde é apenas necessário que os sócios paguem as suas quotas anuais.
· Não percebe que é presidente de um órgão executivo e não deliberativo. Por isso quem decide sobre quem têm ou não perfil para entrar na Confraria é a Assembleia Geral.

Informo a Sra. Presidente que o desenho do traje foi finalizado pela estilista Sara Pompom sobre os esboços produzidos pelo confrade fundador José Pignatelli... E que levou o capuz por causa das monjas do Mosteiro a que nós chamamos freiras! Certamente não haveria estes erros se tivessem sido apresentados custos.

Por último, e não querendo defender os visados, só por lapso a prioresa pode ter referenciado que a Confraria da Marmelada de Odivelas é um projecto da campanha dos Independentes Hernâni Carvalho e Paulo Aido, mas antes sim fruto de uma iniciativa da coligação “Em Odivelas primeiro as pessoas”, cujo programa eleitoral na rubrica Actividades Económicas tinha a seguinte menção:

“Promover a gastronomia e doçaria locais, designadamente apoiar a Confraria da Marmelada de Odivelas, factor vital para a divulgação de Odivelas no exterior ...”

Talé