É preciso dizer aos alemães que não voltem a mentir e paguem indemnizações.As autoridades alemãs alarmaram os países europeus e os passageiros de todo o mundo que cruzam ou tem como destino a Europa. E tudo por causa da bactéria E.coli que infectou umas centenas de pessoas e matou mais de trinta pessoas alemães. Este bacilo encontra-se nos produtos hortícolas e passa para os humanos se os produtos forem ingeridos crus.
É decente prevenir, muito mais quando estamos perante mortes e a possibilidade de uma infecção mais ou menos generalizada ainda que regional. Aí o Estado alemão fez o que lhe competia.
O que é muito pouco ou nada decente é anunciar responsáveis sem qualquer certeza ou averiguação credível: os pepinos espanhóis foram responsabilizados por esta epidemia germânica sem culpa formada!
Vai daí apela-se para que não se consumam hortícolas espanhóis e também portugueses. Automaticamente o consumo interno caiu a pique, não fosse o diabo tecê-las. Aconteceu um sobressalto nas contabilidades dos produtores ibéricos. Alguns dos portugueses chegaram a oferecer toneladas de hortícolas no emblemático Mercado da Ribeira em Lisboa, em vésperas de Santo António, numa operação de charme que visou o restabelecimento da confiança entre produtores e consumidores… ou não fossem as sardinhas assadas ficarem sem a companhia da salada.
Mas a razão assiste a estes produtores injustamente condenados a ficar com a produção a apodrecer em casa. A culpa, essa é mesmo dos alemães que, pelos vistos, também não se cuidam.
Portugueses e espanhóis não são mesmo os responsáveis por tremenda infecção na Alemanha. Mais uma vez, as autoridades germânicas falharam. Mentiram aos europeus aos ‘olhos do mundo’, mostraram uma nova arrogância preocupante e quase xenófoba.
Os alemães vão ter de aprender que se encontram longe de ser os únicos a produzir com qualidade e a terem paixão pelo que fazem. Pelo menos em Portugal, para trabalhar a terra é mesmo preciso ser movido por uma enorme paixão.
Agora – como reescreve António Gaito no blogue “Quarta República” juntamente com um excerto do ‘ecotretas.blogspot.com’ - as indemnizações aos agricultores hão-de chegar, mas, tarde demais para salvar os empregos que se perderam com a histeria. E transcreve um pensamento:
“Os criadores de porcos na China e de bovinos na América do Sul estão contentes. Os ecologistas da treta estão calados. As instituições europeias estão embaraçadas. A cadeia de produção agrícola na Europa está de rastos. Como em tantas outras situações, a (pseudo) ciência por conferência de imprensa provou ser capaz de abalar as estruturas do mercado e da civilização… Onde estão as demonstrações públicas de indignação? Onde estão os europeus que criaram a civilização Ocidental?”
José Maria Pignatelli
O que é muito pouco ou nada decente é anunciar responsáveis sem qualquer certeza ou averiguação credível: os pepinos espanhóis foram responsabilizados por esta epidemia germânica sem culpa formada!
Vai daí apela-se para que não se consumam hortícolas espanhóis e também portugueses. Automaticamente o consumo interno caiu a pique, não fosse o diabo tecê-las. Aconteceu um sobressalto nas contabilidades dos produtores ibéricos. Alguns dos portugueses chegaram a oferecer toneladas de hortícolas no emblemático Mercado da Ribeira em Lisboa, em vésperas de Santo António, numa operação de charme que visou o restabelecimento da confiança entre produtores e consumidores… ou não fossem as sardinhas assadas ficarem sem a companhia da salada.
Mas a razão assiste a estes produtores injustamente condenados a ficar com a produção a apodrecer em casa. A culpa, essa é mesmo dos alemães que, pelos vistos, também não se cuidam.
Portugueses e espanhóis não são mesmo os responsáveis por tremenda infecção na Alemanha. Mais uma vez, as autoridades germânicas falharam. Mentiram aos europeus aos ‘olhos do mundo’, mostraram uma nova arrogância preocupante e quase xenófoba.
Os alemães vão ter de aprender que se encontram longe de ser os únicos a produzir com qualidade e a terem paixão pelo que fazem. Pelo menos em Portugal, para trabalhar a terra é mesmo preciso ser movido por uma enorme paixão.
Agora – como reescreve António Gaito no blogue “Quarta República” juntamente com um excerto do ‘ecotretas.blogspot.com’ - as indemnizações aos agricultores hão-de chegar, mas, tarde demais para salvar os empregos que se perderam com a histeria. E transcreve um pensamento:
“Os criadores de porcos na China e de bovinos na América do Sul estão contentes. Os ecologistas da treta estão calados. As instituições europeias estão embaraçadas. A cadeia de produção agrícola na Europa está de rastos. Como em tantas outras situações, a (pseudo) ciência por conferência de imprensa provou ser capaz de abalar as estruturas do mercado e da civilização… Onde estão as demonstrações públicas de indignação? Onde estão os europeus que criaram a civilização Ocidental?”
José Maria Pignatelli
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