Não precisamos de ser militantes de nada.
As eleições estão aí. São das mais importantes da democracia. Assistimos a muita discussão, mais ou menos produtiva. Talvez se tenha dado novamente demasiado tempo aos militantes e muito menos aos apoiantes sem filiação que são indiscutivelmente a maioria dos apoiantes de qualquer um.
Continuo a ser independente dos partidos... mas tenho fortes convicções sobretudo no capítulo técnico e prático.
Entendo que não estamos em período de nos confinarmos aos temas meramente ideológicos, naturalmente mantendo a coerência e não nos afastando de princípios básicos.
Naturalmente por isso, por ter estado perto de alguns líderes do CDS, principalmente os que detestam grande visibilidade.
Por perceber que se fartam de trabalhar - que são técnicos de excelência e estudiosos da universalidade das políticas de desenvolvimento globais e das suas contradições, sobretudo no capitulo energético, financeiro, social e comercial.
Acabo por me render.
Também pesa nesta escolha o facto de não se encontrarem agarrados a parceiros de grande poder de influência e exigência. Antes na procura da defesa da causa pública.
Espero que os portugueses de bom senso votem útil, por convicção e não pela eventual utilidade do voto.
E já agora – como afirma muitas vezes o escritor e autarca Paulo Aido – devemos utilizar o nosso metro quadrado de influência, em casa, entre amigos, no bairro, no restaurante... pelo menos façamos com que todos vão votar! Seria bom para a democracia e para o regime que se encontram quase em causa.
Talé
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