29.2.12

Covilhã - para falar de D. Dinis e de Odivelas.




Será já na próxima sexta-feira à noite que estarei na Covilhã, na companhia da Prof. Maria Máxima Vaz, para falar de D. Dinis e da sua ligação à nossa Terra (Odivelas).

Acabei agora de prepar a minha intervenção, a verdade é que quanto mais leio e escrevo sobre este reinado, maior é a minha admiração por este monarca.

28.2.12

O poder das palavras

À Luz da Psicologia
No quotidiano, existe um receio evidente de se usarem determinadas expressões, tais como aquelas que envolvem a noção de compromisso ou a ideia de morte. Por exemplo, é pouco comum ouvir-se dizer que determinada pessoa morreu. Diz-se "ela partiu" ou "já não está entre nós".
Sem se dar conta a pessoa acaba por causar a si própria uma carga ainda mais pesada e negativa devido à tristeza e emoções negativas associadas a uma atitude de evitamento. Um evitamento, muitas vezes, escondido atrás da desculpa do "agora não quero falar sobre isso" ou "logo falamos".
Porém, é fundamental tomar-mos consciência de que não há nada pior do que um não dito (quer de terceiros, quer do próprio) para o nosso sofrimento.
Nas melhores das intenções, diversos progenitores mentem em muitas coisas aos seus educandos com a falsa ideia de os estarem a proteger. E uma mentira muito conveniente é aquela que mostra o conflito como algo absolutamente negativo. Assim, quando se diz repetidamente a alguém que o conflito é uma coisa má, as pessoas vão perdendo a coragem de assumirem comportamentos assertivos umas com as outras. Isto é, para evitarmos o conflito, não desenvolvemos a capacidade de dizer ao outro o que gostamos e o que não gostamos no seu comportamento.
O grave desta forma de estar é que sem conflito não nasce consciência e vivemos num vazio existencial aniquilador. O grave é que esta maneira de estar contribui fortemente para uma maior alienação da nossa sociedade, bem como para uma gigantesca dificuldade em iniciar relacionamentos e/ou verbalizar emoções. Para além de outros obstáculos a um estado de bem-estar....
A palavra assertiva é absolutamente fundamental. Nenhuma relação se constrói sem algum nível de tensão. Sem conflito, não existe relação. Quando dois humanos têm a arte de dizer o que sentem, que emoção e que sentimentos lhes invadem o corpo, é-lhes muito mais fácil fazer frente a uma situação de conflito, sofrendo o mínimo de dano.
Usem as palavras! Façam o caminho! Vivam, pois é a vida que determina a consciência!
http://www.mauropaulino.com/

27.2.12

Governo garante reinício da construção dos centros de saúde da Ramada e da Póvoa

O Vereador Independente Paulo Aido congratulou-se com o reinício da construção das Unidades de Saúde Familiar da Ramada e da Póvoa de Santo Adrião e também com o governo que “tudo fez para que se concluíssem todas as etapas burocráticas para que, finalmente, o concelho de Odivelas aspire a melhores condições na prestação dos cuidados primários de saúde”.
Na última reunião do Executivo da Câmara de Odivelas, o autarca começou por referir: “A Sra. Presidente da Câmara Municipal de Odivelas assinalou os dois anos de mandato deste Executivo com grandes elogios à sua própria obra e aplaudiu o anterior governo do Partido Socialista, liderado por José Sócrates, que tudo fez para que as Unidades de Saúde Familiar da Ramada e da Póvoa de Santo Adrião iniciassem a sua construção, culpando o actual governo, então em exercício há apenas quatro meses, pelo impasse que entretanto ocorreu. A Sra. Presidente esqueceu que a suspensão destas duas construções ocorreu, ainda, dois meses antes das eleições Legislativas de 5 de Junho de 2011, em pleno governo do Partido Socialista”.
Paulo Aido esclareceu: “Reclamava-se pelos vistos do Tribunal de Contas e disso, eu mesmo dei conta em Reunião de Executivo de 25 de Outubro último porque essas eram as informações prestadas pela Direcção Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo confirmadas pela Sra. Directora das Unidades de Saúde do Agrupamento de Odivelas”.
Congratulo-me, assim – prosseguiu - com o desempenho do governo e enquanto Vereador Independente neste Executivo, eleito pela coligação “Em Odivelas, primeiro as pessoas” e ex-candidato nas listas do Partido Popular (CDS/PP), à Assembleia da República, nas eleições Legislativas de 2011, tudo farei para exercer a minha magistratura de influência junto dos membros deste governo que me são mais próximos”.
Paulo Aido afirmou ainda: “Recordo a extrema importância de todos nós, enquanto Eleitos em funções públicas ou detentores de cargos públicos, sermos rigorosos na assunção das nossas afirmações ou dos nossos actos. O primeiro trimestre deste ano de 2012, marcará o quotidiano do concelho de Odivelas de forma positiva, porque os nossos munícipes têm, agora, a certeza de que proximamente vão usufruir de novas condições de assistência médica”.

Monumento aos Combatentes do Ultramar

O Vereador Paulo Aido recomendou que a Presidente da Câmara “providencie a edificação de um monumento que, por mais simples que seja, preste a devida homenagem aos antigos combatentes portugueses do ultramar e que o memorial seja colocada no Largo de Nossa Senhora do Carmo, em Odivelas, no termo da Rua dos Combatentes do Ultramar”.
Estamos perante um esquecimento lamentável, pela inversão de valores, que é a homenagem a Samora Machel, um Chefe de Estado que esteve em guerra com o Estado português, sem antes prestar a devida e condigna homenagem aos nossos concidadãos do concelho e do País, que lutaram, sofreram e perderam a vida nessa mesma guerra”, disse Paulo Aido a propósito da cerimónia de lançamento da primeira pedra do memorial em homenagem ao antigo presidente da República de Moçambique, na freguesia do Olival Basto, do monumento em que se faz clara referência à guerra colonial a avaliar pela maqueta do projecto apresentado onde se lê ‘A nossa luta não é contra o povo português’.
O autarca adiantou ainda: “Considerando as declarações então proferidas pelo Vereador Mário Máximo, durante a cerimónia, que salientou o facto de Odivelas ser a ‘capital da Lusofonia’, sendo por isso, passo a citar: ‘uma honra receber um monumento de homenagem ao presidente Samora Machel, um herói obviamente de Moçambique’, mas também ‘um herói de Portugal e de todos aqueles onde pulsa o coração da lusofonia’, cabe-me questionar, por exemplo, sobre homenagens a figuras indeléveis da nossa língua como Camões, Eça de Queiroz, Aquilino Ribeiro, Fernando Pessoa ou Vergílio Ferreira”.
Paulo Aido também recordou figuras do concelho de Odivelas que não têm qualquer monumento que os celebre como o pintor Pedro Alexandrino ou o professor Augusto Abreu Lopes, entre outros ilustres.

22.2.12

Cartões de Crédito




Veio à conversa nos últimos dias uma polémica sobre os limites de crédito nos cartões dos nossos governantes. A questão para mim não se coloca no limite de crédito que cada um tem, até porque mo limite, pode ser que tenham um valor muito elevado e que o seu utilizador não gaste um euro. O que se pode e deve questionar é: 

1 - faz sentido os governantes terem cartão de crédito?
2 - se sim,  para que despesas e qual o limite das mesmas?

Tudo o resto é demagogia.

21.2.12

Capuchinho Vermelho (2)


Na famosa história do Capuchinho Vermelho todos sabemos o que aconteceu à menina. Avisada dos perigos que corria, fazendo ouvidos moucos a tudo o que lhe tinha sido dito e o contrário do que sabia ter que fazer, optou por ser teimosa e ir visitar a sua avó pelo meio do bosque. Escolheu o caminho mais curto e o mais fácil. Caiu na manha do lobo, quando chegou a casa da sua avó ele já lá estava, disfarçado e deitado na cama à sua espera. O que se seguiu também todos certamente se lembram e o que lhes valeu foi ter aparecido um caçador para as salvar.

Se transportarmos esta história para o dia-a-dia da nossa política eu diria que a nível nacional estamos à espera da ver confirmada a eficácia do caçador e que a nível local a menina continua a andar no meio do bosque.

Carnavais há muitos, mas o de Veneza ...

Capuchinho/Chapéuzinho Vermelho.

19.2.12

SÁfou-se.

Ganhou por 1 a 0 ao Paços, mas infelizmente não gostei nada do que vi. Nem o golo os jogadores festejaram com alegria.

Serviço Militar Obrigatório.

Sempre fui contra o Serviço Militar Obrigatório tal como ele era há uns anos, uns meses de recruta e depois uma eternidade no quartel sem que se fizesse nada. Defendia que se devia cingir ao tempo da recruta e outro tanto tempo de serviço cívico obrigatório, sem que em caso algum, no conjunto, se ultrapassasse os 12 meses.

Numa atitude precipitada, pressionados pelas juventudes partidárias, os partidos acabaram simplesmente com o serviço militar obrigatório e optou-se por um serviço de defesa profissional, os erros estão à vista e Victor Tavares Morais escreve hoje sobre este tema um post muito interessante no Cachimbo de Magritte.

Golaço de André Santos.

17.2.12

Se poder, ... CONTRIBUA!

Assembleia Municipal de ontem.

Ontem foi dia de mais uma reunião da Assembleia Municipal, a primeira do ano, a qual, sem dúvida,  ficou marcada pela questão do Skate Park e pela presença de vários praticantes, mas que teve também mais duas ou três notas relevantes.

No que respeita ao Sakate Park ficou assente, segundo informações dadas pela Presidente e pelo Vereador Paulo César,  que vai haver apenas uma requalificação do espaço e que a área para a prática desta modalidade não irá ser reduzida.

Outra referência, aliás que já não é novidade, para a tentativa permanente do PS no sentido de desresponsabilizar José Sócrates e os seus seis anos de governação ou desgovernação (melhor dizendo), a qual conduziu o País ao estado deplorável em que se encontra. Atitude que originou que o CDS/PP emitisse imediatamente uma Declaração Política no sentido de chamar os socialistas à razão.
Também a assinalar, o facto do PSD, depois de até ao momento nunca ter dado importância à Cultura, de ter chumbado na Assembleia Municipal um projecto vastíssimo nessa área, de não ter participado na assinatura da Petição para abertura ao público do Mosteiro de Odivelas e de pouco ou nada fazer para valorizar a presença e a ligação de D. Dinis a Odivelas, ter apresentado uma proposta nessa área. Recomendou a abertura de um posto de turismo e embora não se perceba para que servirá esse equipamento, uma vez que o património histórico do concelho está vetado ao abandono e as iniciativas culturais são praticamente inexistentes, é, pelo seu simbolismo, de realçar esta iniciativa.


16.2.12

A SEMENTE.



Todos nós não somos mais que o fruto de milhões e milhões de sementes, umas lançadas há mais tempo que outras, mas onde todas se entrelaçam entre si. E é todo esse conjunto de infinitas sementes e a forma como em nós se desenvolveram cada uma delas que faz que cada um de nós seja um ser único. É também esta a razão de irmos evoluindo neste ou naquele sentido.

Mas se é verdade que todos somos fruto de milhões de sementes, a grande verdade é que todos somos também uma semente. Semente essa que por sua vez está permanentemente a gerar mais sementes.

Sendo assim, quando se lançam as sementes à terra nunca sabemos quais as que florescem e se muitas por ventura, a maior parte, não passam de sementes, outras há que germinam. A grande verdade, é que é impossível anteciparmos quais são umas e outras.

É importante termos sempre presente que estamos permanentemente a semear, só assim poderemos estar atentos às sementes que lançamos. É que mais cedo ou mais tarde, muitas vezes quando já não esperamos, elas podem germinar e tanto pode acontecer com proveito ou prejuízo próprio, como de terceiros. Muitas vezes apercebermo-nos disso, outras há em que nunca o saberemos.

Vem isto a propósito de algo que em 2010 ajudei a plantar e que há dois dias, sem que estivesse à espera, sem que tivesse regado mais alguma vez, germinou. Não tirei proveito próprio e até só soube posteriormente, é indiferente. Não sei se é uma árvore de folha caduca, de folhagem permanente ou uma daquelas plantas que dá uma linda flor e depois morre, mas sei que nesse dia pelo menos uma pétala apareceu.


 

14.2.12

Comédia na televisão online

O jurista Oliveira Dias, um socialista das costelas todas – agora doutorado em ciência política -, mais parece ter obtido uma licenciatura em ciências ocultas.
Por exemplo, fala das reuniões da Câmara de Odivelas como se lá estivesse presente alguma vez. Critica a oposição sem sequer saber o que estes vereadores fazem.
Também profere algumas atoardas: que a Assembleia da República não se pode pronunciar ou promover legislação vinculativa para as autarquias locais.
Ora então, ficámos a saber que Lei feita no parlamento serve a todos menos às autarquias. Então, quem é que legisla para o Poder Local?
Excelente!
E depois ainda nos pedem esperança no futuro… Com iluminados deste alto nível devemos suplicar para que nos afastem estes castigos.

Mas podem ver as intervenções do doutor Oliveira Dias:

- Ao minuto 44', diz que a emissão de parecer prévio não é obrigatória porque não consta do Código de Contratação Pública, esquecendo-se que é uma imposição das duas últimas Leis do Orçamento de Estado;

- Ao minuto 48', introduziu o conceito, novíssimo, do 'Vereador da Senha', que é um fulano de má vontade porque só faz requerimentos cuja resposta é impossível como é, certamente, o caso daquele que se encontra por responder há 706 dias e que pretende que se saiba a lista do património municipal... Essa impossibilidade maldosa!;

- Ao minuto 64', ficámos a saber que os 'Vereadores da Senha', vulgo Vereadores da Oposição não prestam qualquer trabalho, numa clara demonstração do desconhecimento das virtudes do contraditório e da fiscalização democrática que nem as Assembleias Municipais exercem.

Bom dia e muita ...




Força Sá!

Há prédios e prédios, edifícios e edifícios, construções e construções.




Já todos nós, em mais que um local, vimos vários prédios serem construídos. Há os que nunca acabam (obras de Santa Engrácia) , há aqueles que sem percebermos aparecem de repente com vários andares (frágeis e ocos) e há ainda aqueles, que de início, embora se vejam pessoas a trabalhar, parecem não crescer ou crescer devagar, mas que passada essa fase evoluem a um ritmo normal (robutos).

Eu prefiro os últimos, são os que pelo trabalho que foi feito a sedimentar a sua base, ou se preferirem os seus alicerces, mais garantias de segurança me transmitem.

Vem isto a propósito do Sporting. O que aconteceu com o afastamento do Domingos, infelizmente não foi mais do que a falta de uma base sólida e sustentada, a qual é necessária para ter a necessária paciência, a qual era indispensável para segurar aquele que era considerado um dos pilares mais importantes do edifício. Espero que o empreiteiro consiga reparar ou reconstruir este pilar, mas sinceramente, até pela forma como o deixou cair, temo que o consiga.



Nota: Como muitos sabem não votei nem apoiei a candidatura de Godinho Lopes, por várias razões nunca o faria. Contudo, há muito tempo que entendo a situação do clube é demasiado complicada e por isso penso que no interregno das eleições  devemos estar todos unidos a apoiar quem lá está.

13.2.12

As aparências iludem, é bem verdade!



Talvez seja por isso, quando caminhamos a pé, muitas vezes sejamos tentados a optar por descidas em vez de subidas, chegando mesmo utilizar a célebre expressão popular “para baixo, todos os santos ajudam”.

Porém, quem está habituado a caminhar sabe bem que esta expressão não corresponde à realidade, pois é geralmente a descer, tentados pelo facilitismo, que se contraem lesões e se dão grandes trambolhões. Para além disso, é a subir que se ganha o músculo, a rigidez, a fibra e a resistência que nos permite estar melhor preparados e ir mais além.

Conduzir abraçado à vida

A publicidade é um dos mais privilegiados meios de comunicação. Mais do que simples divulgação ela tem a capacidade de gerar notoriedade sobre uma marca, produto ou sobre uma simples mensagem ou conceito de vida.
A publicidade tende ao longo das últimas quatro décadas a distanciar-se do sinónimo propaganda: ela depende de técnicas elaboradas, de meios sofisticados e, acima de tudo, da capacidade criativa, engenho e arte a quem se lhe dedica. A publicidade está hoje entre as seis maiores indústrias planetárias e é porventura a que mais utiliza as tecnologias de ponta do audiovisual. Também os suportes actualmente disponíveis.
Os anúncios nos meios impressos ou nos meios audiovisuais são alguns dos formatos que concretiza a publicidade e que podem sugerir os mais variados estímulos, mesmo ao mais incrédulo dos humanos.
O filme que se apresenta adverte para a necessidade da utilização de cinto de segurança quando nos fazemos transportar num veículo automóvel e as suas mensagens encontram-se imbuídas de uma imaginação magnífica. É que além de nos alvitrar o uso do cinto de segurança, recorda-nos a família que nos protege, que precisa de nós… Que são muitas vezes uma espécie de anjos da guarda e de companheiros a tempo inteiro. A intervenção da família nesta história, também nos remete para as nossas responsabilidades sociais que nos obriga a estarmos abraçados à vida.
Na gíria publicitária, estamos perante um belíssimo ‘spot’ de televisão de minuto e meio realizado com imensa arte e engenho.

Grande diferença!


Rumo a um futuro melhor



Portugal está a atravessar um dos momentos mais conturbados da sua história, e para que esta má sina seja ultrapassada terá que encontrar as respostas primeiro cá dentro antes de se voltar para fora, culpabilizando a Europa ou demonstrando-lhe que é capaz. A Europa não nos vai resolver problema nenhum, a não ser o de nos financiar o curto e médio prazo.

Teremos que pensar muito bem em diagnosticar com seriedade e uma profunda lucidez o que nos levou a este tão mau estado!

Somos ainda um imaturo País consumista europeu com apenas algum poder de compra de 15 ou 20 anos a esta parte e talvez por isso, não soubemos aproveitar os fundos que recebemos da CE para fazermos face à adaptação da nossa adesão e às exigências da união. Fizemos mais ou menos o que fez o Alberto João Jardim na Madeira, ergueu estradas em sítios inacessíveis e nós na década de 90 construímos também, estádios de futebol, estradas a mais e que não travaram a desertificação do interior! Mais, pagámos a agricultores para deixarem os campos e a pescadores para venderem as embarcações! Contrariamente à Espanha e à Irlanda que souberam canalizar parte dessas verbas para o sector produtivo, que por sua vez as verteu rentabilizadas para a economia. E o efeito está à vista!

Ficámos para trás, e isso paga-se caro! Tivemos governantes com pouca visão de futuro, vai-se fazendo pouco, e à boca das eleições, trabalha-se à pressa e mal! Essa postura até tem chegado para ludibriar os mais incautos. E a população portuguesa de brandos costumes, é levada na onda de meia dúzia de chico espertos que não fazem, não querem fazer, e até têm raiva que os outros façam....

Há que contrariar esta tendência e reabilitar o sector produtivo, inovando e diferenciando! Todos nós temos que acrescentar valor às nossas atitudes financeiras e economicistas, mas acima tudo teremos que reinventar este País, e talvez assim se consiga re-erguer e olhar o futuro de frente!

Para isso, teremos mesmo que fazer alguma coisa, apresentar soluções para estes problemas que nos assolam, família a famlía, concelho a concelho, por forma a encontrarmos uma saída para esta crise financeira e last but not least tentar ultrapassar igualmente o nosso problema de mentalidade saudosista que está sempre à espera de um milagre, ou que um qualquer D. Sebastião apareça para nos salvar a todos!


12.2.12

Mais depressa se apanha mentiroso.

Oh Arménio, tu que passas a vida a dizer que todos querem enganar os trabalhadores, que tu é que sabes, que tu é que falas verdade e depois fazes destas, dizes que estiveram 300.000 no Terreiro do Passo. Não vez que isso é matematicamente impossível, clica aqui e confere as contas. Quem é que queres enganar?

Whitney Houston

Hospital também é local turístico

Excelente registo recebido de um amigo: Da leitura da última newsletter da Câmara Municipal de Odivelas, a 373, fica subentendido que a autarquia também promove uns passeios ao concelho vizinho. Desta vez a Loures, ao hospital, na companhia de idosos e de um boneco gigante.
Ora leiam:
Foi com particular interesse que verifiquei que a Câmara Municipal de Odivelas levou utentes dos centros de dia do concelho, a visitar o novo Hospital de Loures, na companhia da Sr.ª Presidente Susana Amador. E fez gala de tal evidenciar nos espaços de propaganda habitual. Magnifico!
Considero mesmo, que esta terá sido uma iniciativa com elevado sentido de humor negro, pois se tivessem menos 10 a 20 anos levá-los-iam à abertura de uma qualquer grande superfície, como já estão naquela fase em que (julgam os tontos) qualquer saída de casa é boa, optou-se por lhes mostrar uma obra de regime (e são estes aprendizes de democratas que dizem mal do Salazar, todavia não perdem uma oportunidade para exibir as grandiosidades do império).
Por outro lado, levar um idoso a visitar um hospital, poderá resultar numa leitura estranha: idoso, doente, hospital,… . Já sei, para a semana vão levar este mesmo grupo de idosos a visitar as obras de ampliação de um qualquer cemitério, ou se calhar um daqueles da Servilusa. Enfim
!".

9.2.12

Importado de Angola

André Azevedo Alves, através do Insurgente, importou um excelente texto a propósito do acordo ortográfico. Boas lições que nos chegam de Angola.

Avais & Avais.


Livrança - O documento que sempre detestei.

Tenho presente, as “guerras” que tive (longe de ter sido o único) com alguns bancos e financeiras devido às exigências que faziam sempre que em nome de alguma empresa solicitei crédito. Independentemente da situação financeira e económica da empresa em questão e do facto de ser uma negociação entre duas entidades empresariais, havia sempre ou quase sempre por parte deles a exigência do aval dos sócios e muitas vezes até dos conjugues, algo que na minha opinião era inadmissível e abusivo.

A conversa, embora na maioria dos casos não a entendesse, porque para além de tudo o resto os números falavam por si, era sempre a mesma, o risco, o risco, o risco.

Se já na altura muitas vezes contra-argumentei dizendo que o risco de emprestarem dinheiro a alguma dessas empresas era o mesmo que essas empresas tinham ao fazerem depósitos nessas instituições, hoje com os números que são conhecidos do sector financeiro, milhões de euros de prejuízo em 2011, o nosso risco é consideravelmente maior. É por essa razão, que sempre que me telefonam de algum banco a oferecer os serviços eu pergunto sempre: os vossos accionistas ou administradores avalizam em nome pessoal os depósitos?

Com amigos destes, ...

Há quem não concorde com a estratégia alemã e a forma como Merkel a tem conduzido, eu sou um deles. O curioso é ver quem a ataca e a questiona sobre o seu projecto europeu, vir hoje a terreiro defender Martin Shultz, o qual criticou Portugal por tentar aprofundar relações com países não europeus. Quanto a mim foi uma ingerência a todos os níveis inaceitável.

Mas como esta ingerência não vem de Mekel, já hoje ouvi logo pela manhã, o socialista Capoulas dos Santos dizer "O Martin é um grande amigo de Portugal." 

8.2.12

Confiança!




“Devemos lealdade e fidelidade somente com aqueles que nos dedicam confiança.”

Latumia (W.J.F.)

Coragem!


Não podemos viver sem coragem! Sem coragem ninguém sairia de casa, ninguém entraria de um avião, ninguém ligaria um aquecedor. Tudo pode rebentar! Mas a  coragem maior é aquela que precisamos para sermos coerentes connosco próprios e com os nossos valores, sobretudo quando todos atacam ou se riem deles. Sem coragem não há personalidade nem felicidade!

Vasco Pinto de Magalhães.   


7.2.12

Um carro, muitas artimanhas e 1000 instrumentos

Bem que podemos afirmar que a criatividade não tem limites.
Música construída dentro de um automóvel e com um conjunto de estratagemas para fazer tocar cerca de 1000 instrumentos ao longo de um percurso de 2 quilómetros. O resultado é singular.
O projecto contou com a parceria da Chevrolet. O Chevy de Sonic é o modelo utilizado que foi equipado com braços retrateis pneumáticos destinados a tocar os instrumentos. O evento foi realizado num deserto junto à cidade Norte-americana de Los Angeles.

Um "tuga" no seu melhor,

Mesmo assim, faz disto!

6.2.12

Banca perdeu mais de 1,1 mil milhões

Millennium BCP lidera as percas
A semana terminou com a notícia menos esperada e pouco animadora para a economia portuguesa, sobretudo para as empresas que necessitam de crédito para conseguir aumentar a produção e obter novos canais de exportação. A banca portuguesa perdeu mais de mil e cem milhões de euros, precisamente 1,1 mil milhões, no exercício do ano passado.
O líder das percas foi o BCP com um recorde de 786 milhões de euros. Segue-se o BPI com 206 milhões de euros, e o Banco Espírito Santo com pouco mais de 160 milhões.
Mas o mais preocupante é que mais de 65% das percas do BCP – qualquer coisa como 584 milhões de euros – se ficam a dever à compra de títulos de divida pública grega, realizada no primeiro trimestre de 2011.
Aliás, uma operação que se diz ter acontecido por influência do então primeiro-ministro José Sócrates, e que poderá ter sido determinante na saída já anunciada de Santos Ferreira, actual presidente da instituição. Naturalmente que a administração do banco sabia das enormes dificuldades em que se encontrava a Grécia e que se preparava para entrar em período de incumprimento, um cenário do domínio público ainda em Março do ano passado.
De qualquer modo devemos recordar que no início do ano, muitos especialistas garantiam que banca portuguesa se encontrava sólida e resistia à crise sem grandes percas. Era mesmo um bom exemplo ao nível europeu e o seu prestígio inabalável.
É claro que agora perante os números, o discurso altera ligeiramente: contrapõem-se as percas com o aumento de capitais próprios. Cada um de nós fará a sua avaliação.

Cultura portuguesa - Sem dúvida um activo.



Castelo de Osaka


Esta manhã vi no facebook um texto do Paulo Aido, o qual foi colocado em Macau, que dava conta da sua satisfação pelo facto da Missa a que foi, nesse ex-território português, ter sido celebrada em Português. Agora, no ABC do PPM, vi um post do Rui Faria Saraiva que diz ter visitado um dos mais importantes castelos japoneses, o Castelo de Osaca, dentro do qual há várias exposições e onde a única referência que lá havia a um país que não o Japão, era a Portugal.

26 cavalos!


Contratados!

E tudo vai bem no

Reino da Odivelix, clique aqui e veja porquê.

Parabéns Madalena!

Empreendedorismo - Uma aposta necessária.

5.2.12

Boa Noite!

Carnaval - A minha proposta.




Na minha opinião os feriados são para assinalar e/ou comemorar determinados acontecimentos, quer sejam eles históricos ou religiosos e não um devem ser vistos como um dia de férias extra.

Já por diversas vezes afirmei que sou da opinião que seria preferível cortar alguns feriados e substitui-los por exemplo pela data do aniversário, isto porque há feriados que ninguém ou quase ninguém comemora e o dia dos anos, salvo algumas excepções, todos gostam de comemorar. Até vou mais longe, também não vejo inconveniente que quem tenha filhos menores, tenha direito a tolerância de ponto nas datas em que eles fazem anos.

Resumindo, entendo que os feriados podem e devem existir, mas têm que ter um significado e não se devem resumir a um dia de férias extra.

Falando do Carnaval, embora hoje em dia não seja uma festividade que me diga muito, a verdade é que é uma data que muitos, sobretudo as crianças, gostam de assinalar e festejar. Embora seja apenas tolerância de ponto, a verdade é que é percepcionada por todos com um feriado, a qual ainda por cima, porque é sempre a uma terça-feira, origina que muitos "façam ponte".

Assim penso que a melhor solução seria passar o Carnaval para uma segunda-feira e fazer desse dia um feriado nacional. Esta seria a alteração mais equilibrada, continuavamos a festejar o Carnaval, não se tirava nenhum dia de feriado/férias a ninguém e o País ganhava um dia de produção, aquele em que quase todos fazem ponte.

Carnaval antecipado?


A propósito de toda a polémica que se levantou por causa do Carnaval, pareceu-me ouvir Francisco Louçã utilizar a este respeito a palavra "consagrado". Deve ter sido uma brincadeira antecipada.

Neste caso sou vegetariano.

Compreendo que alguns não saibam, talvez ainda não se tivessem instalado nesta terra, mas embora ainda hajam alguns, há uns anos atrás era comum encontrar em todo o concelho de Odivelas campos repletos de azedas. Parece que agora, sobretudo desde Junho passado, há medida que o tempo vai passando as "azedas" estão de regresso a esta Terra.



Nota:

Embora azeda como o nome indica, era comum ver pessoas, sobretudo crianças a trincá-las, eu era uma delas.

O galo voltou a cantar e eu apanhei um grande ...

Todos convidados!

4.2.12

O meu lado

Estarei sempre do lado daqueles que promovem a qualidade de vida dos odivelenses, dos que a prestigiam, dos que defendem o seu património e divulgam a sua história e lhe acrescentem conhecimento e cultura, sem olhar à sua opção partidária, às suas crenças religiosas ou à sua condição social. O meu conselheiro é a minha consciência e o poder não me diz nada, seja ele económico, social ou político.

Advinha.


Qual é a coisa, qual é ela, começou por ser conhecida na Póvoa, depois em Odivelas, mais tarde em Lisboa, há um mês em Portugal, a semana passada na Europa e agora em Macau?

Grande entrevista de Paulo Aido na Teledifusão de Macau.



Paulo Aido foi um dos escritores convidados para estar presente no Festival Internacional de Macau, por coincidência uma terra onde viveu durante vários anos. Na sua estadia por esta ex-província portuguesa foi convidado a dar uma entrevista no local onde trabalhou, na Teledifusão de Macau.

Sentado em frente ao microfone que utilizou durante anos e no qual, segundo ele, para por várias vezes dar os bons dias aos ouvintes, falou apaixonadamente do seu último livro.

Como as conversas são como as cerejas, a curiosidade dos sues ex-colegas levou-os a questionar sobre a sua actividade enquanto Vereador da Câmara Municipal de Odivelas.Nesta parte da conversa falou da sua actividade neste cargo, a forma como o encara e de alguns casos a que se dedicou.

Clique aqui e oiça a entrevista na integra, vale a pena!  

3.2.12

13 - Os bailes são lindos, mas …




Embrulhados nas dificuldades do dia-a-dia, em termos de pensar no que fazer para evitar a nós próprios e aos “nossos” mais privações, invadidos por tanta informação e contra informação, bombardeados por uma onda alarmista que justificada ou injustificadamente se instalou, somos tentados a andar preocupados, desanimados… e bloqueados o que se afigura mais perigoso.

A grande verdade é que ao longo do últimos anos, provavelmente com mais responsabilidade de uns do que de outros, todos juntos construímos esta sociedade e escavámos o buraco em que nos encontramos. Não interessa perder tempo a descobrir os culpados. A verdade é que todos juntos usufruímos e todos contribuímos para a actual situação em que o País se encontra, nem que tenha sido por via de uma atitude passiva e ou por renúncia.

Vejamos, no gesto tão simples e tão conhecido de apontar o dedo a alguém, culpando-o terceiros, deixando sempre três dedos apontados para nós, os que mantêm a mão fechada para dar saliência ao dedo indicador. Isso é representativo.

Não pensem com isto que estou a desculpabilizar quem prevaricou e, por proveito próprio ou corporativo, prejudicou a comunidade. Longe disso, penso a esse respeito que devem ser todos exemplarmente punidos.

O que pretendo transmitir neste texto é que de nada nos vale andar a por aí “chorar”, a lastimarmo-nos, a perder tempo a culpabilizar tudo e todos. Será mais simples se investirmos e empreendermos na construção de uma vida pessoal, familiar e social melhor. Acredito que se formos criativos, empenhados, determinados e se tivermos devoção naquilo que é importante e essencial, não haverá barreiras suficientemente altas, nem nada que nos impeça de concretizar os nossos objectivos.

Os portugueses têm alguns defeitos, mas também muitas virtudes.

Existem, bons exemplos ao longo da história de Portugal, tanto ao nível individual como colectivo. Vários foram as figuras que atingiram elevado relevo (Reis, Guerreiros, Navegadores, Escritores, Artistas, Desportistas, Empresários, Cientistas…) e vários foram as batalhas e os momentos em que nos superámos. Basta pensar que, com apenas um milhão de pessoas, estabelecemos comunidades em quase todo o mundo e isso faz com que haja cerca de duzentos milhões de pessoas a falar português.

Não foi só no antigamente que fomos grandes e bons, que tivemos talento e personalidades relevantes. Continuamos a tê-las e em vários domínios.

Não pensemos que todos os que hoje sobressaem nasceram ou cresceram num “berço de ouro”, não é verdade. Mourinho, Cristiano Ronaldo, Belmiro de Azevedo, Isabel-Jonet, Horta Osório, Godinho Lopes, Siza Vieira, Paula Rego, Joana Vasconcelos, António Rosa Damásio, Boaventura de Sousa Santos são apenas alguns exemplos de personalidades que só chegaram longe e são bem-sucedidas porque investiram e empreenderam tempo naquilo de que gostam e no que acreditaram.

Enfim, se todos formos capazes de dar o nosso melhor, se empreendermos e investirmos, se tivermos espírito de sacrifício e devoção, conseguiremos individual e colectivamente voltarmos a superáramo-nos.

Como diria uma Senhora que já há muito partiu e que assinava os seus textos com o pseudónimo Maria Ninguém - "Na verdade os bailes são lindos: encantam, estonteiam, deslumbram. Mas a vida tem muitas outras coisas boas e, se a olharmos com boa vontade, encontramos nela tanto que nos prenda e nos encante que ficamos sem pena de lá não ir."


Amizade

"A verdadeira amizade implica também um esforço cordial para compreender as convicções dos nossos amigos, mesmo que não cheguemos a partilhá-las nem a aceitá-las".

2.2.12

Parabéns merecidos!

A obra de S. Vicente de Paulo está de parabéns, completou hoje mais um ano de existência. A sua missão continua a ser de extraordinária importância junto dos mais desfavorecidos, tanto em Odivelas, como em muitos outros pontos.

Europa em agonia

Tripulação hesitante deixa o barco adornar lentamente


Os políticos europeus encontram-se distantes de uma sintonia comum, muito desejável na actualidade: importa decisões para medidas enérgicas no sentido de inverter a crise de um sistema financeiro que não se controla e constrange, cada vez mais, o crescimento económico de muitos países, principalmente os da União Europeia que se encontram dentro da Zona Euro, ou seja os dezassete alinhados na moeda única, o euro.
Naturalmente que uns se encontram em situação mais delicada que outros e precisam de medidas mais drásticas. França e Alemanha reinam neste cenário das hesitações. As decisões da Comunidade Europeia levam demasiado tempo a serem praticadas: existe uma burocracia evidente, mas também ela fomentada pelos próprios decisores que são líderes frágeis e que determinam o que não querem que seja prática. Uma mistura quase explosiva que conduz à humilhação dos mais pobres, de quem aceitou receber subsídios para não produzir, há mais de 20 anos, de quem nunca foi aconselhado de princípios de boa gestão das finanças públicas, porventura de quem foi estimulado a gastar, de quem nunca foi fiscalizado no tempo das ‘vacas gordas’.
Agora, em tempo de crise, meio generalizada, perante uma liderança germânica apoiada por um presidente franco-hungaro, saem fora os mais sólidos, o Reino Unido, os Países Baixos e os nórdicos. Juntam-se a República Checa e a Polónia.
Ninguém se importa com o depressão grega, nem mesmo que isso signifique uma vergonha para a filosofia da Europa das Nações reunidas numa comunidade de princípios estratégicos, económicos e sociais. A Europa da União adornou num mar revolto, que a colheu de través.
“Inferno ‘made in Germany’” é o título de um artigo de opinião de André Macedo publicado no Diário de Notícias que merece leitura atenta
:
«O economista Daniel Gros revelou há dias um número relevante: apesar da violenta austeridade imposta à Grécia nos últimos dois anos e da recessão profunda em que o país se encontra - 16 trimestres consecutivos a perder riqueza e ainda a seguir para bingo -, os gregos só têm dinheiro para sustentar 80% do seu nível de vida. O resto, os 20% que seriam precisos para manter o país a funcionar, tem de ser financiado através de empréstimos no exterior, já que não há poupança nem recursos internos para compensar o desequilíbrio, mas hoje esse capital já não existe. Fugiu.
Ou seja, a seguir a este novo pacote que está a ser negociado a custo com a troika, se nada de extraordinário mudar na Zona Euro, a Grécia terá de continuar indefinidamente ligada à máquina e a viver às pinguinhas. Os gregos acabam, portanto, de entrar no quinto ano de recessão, mas já perceberam que têm pela frente mais um interminável período de empobrecimento profundo, enxovalho político e cultural - made in Germany - e um doloroso drama social que envergonhará a Europa durante muitos anos.
Com o desemprego a atingir 47,2% dos jovens - um em cada dois! - e 19% entre do resto das pessoas, é simples perceber a dimensão humana da catástrofe a que os portugueses e os outros europeus assistem sem grandes inquietações, exceto o terrível pavor de que a maré também acabe por engoli-los. Desde o início da crise da dívida soberana, a atitude tem, aliás, sido sempre a mesma em Portugal, na Irlanda, em Espanha e agora também em Itália: os gregos são um povo amigo, mas para manter patrioticamente à distância, como se fazia com os leprosos.
Compreende-se a necessidade de Passos Coelho, Mariano Rajoy e outros tantos fugirem a sete pés da comparação grega para continuarem fiéis ao diktat alemão e, assim, permanecerem ligados a um ténue fio de esperança. No entanto, chegados a este ponto dramático na vida de um povo, é obrigatório ser um pouco mais corajoso. O ciclo de miséria grega e a sua rota interminável têm-se agravado pelos inúmeros falhanços orçamentais e políticos internos, é inegável, mas também pelo obscurantismo financeiro alemão que se perpetua graças à fragilidade (cobardia) dos outros países.
A troika falhou na Grécia. Fez mal as contas. Não emprestou dinheiro suficiente. Fê-lo por um período ridiculamente curto (três anos, como exige o FMI). Calculou mal o efeito recessivo e a espiral negativa. E definiu objectivos financeiros e económicos surreais. A Grécia já não é um país, é um laboratório onde jaz um Estado (quase) falhado. Kaputt, dirá um dia a sr.ª Merkel enquanto nós, com sorte, seguiremos a nossa vidinha

Indignados e Indignados.

Há uns dias fiquei indignado com as afirmações proferidas por Cavaco Silva, fiquei sim senhor! Eu e muitos mais, mas tal como Nuno Gouveia no 31 da Armada, também questiono acerca das declarações proferidas por Maria José Morgado: "será que os membros do clube dos indignados profissionais não ficaram um bocadinho incomodados com as declarações da especialista em investigações falhadas?"

Ele, há dias!



Logo pela manhã, ao sair de casa, deparei-me com um acto de cobardia, algo que não é do meu agrado. Ao almoço, ao ver um papel circulante, reparei que também há por aí um grande artista, o qual ao longo dos tempos se vai mantendo equilibrado em cima de um frágil e estreito arame.

Coberdes são uma praga, não tenho dúvida!

1.2.12

O sr. Jesus foi desagradável

Não é admissível que um funcionário do Benfica, ao serviço do clube, num espaço público, assuma atitudes de desrespeito para com terceiros. Menos aceitável é que o protagonista seja o treinador da equipa de futebol profissional e o faça em plena conferência de Imprensa. Jorge Jesus esteve mal e foi de uma arrogância extrema diante dos jornalistas, no final do jogo em Vila da Feira:
- Primeiro, ao não reconhecer os erros da arbitragem e a anulação de um golo completamente regular, legal, ao Feirense;
- Segundo, desmentir categoricamente que o Benfica estava a horas de contratar Yannic Djaló, afirmando que a comunicação social contratava para o Benfica jogadores novos quase todos os dias.

Ficamos sem perceber como vai agora 'descalçar a bota' perante os jornalistas que ofendeu. Como é que em menos de 24 horas, Djaló que não servia ao Benfica passou a fazer parte dos planos da equipa. Afinal de contas, também no futebol o momento é sobretudo político e de muito 'jogo de cintura'.
O Sr. Jorge de Jesus esquece que representa o Sport Lisboa e Benfica que é uma instituição de prestígio, respeitável e de dimensão internacional. Esquece que não é mais benfiquista que os outros e que deve consideração aos associados e simpatizantes do clube que colaboram activamente no pagamento da sua milionária remuneração mensal. Escapa-lhe o facto de que muitos benfiquistas não são necessariamente facciosos ao ponto de não verem os erros dos árbitros que prejudicam os adversários. Também não percebe que existem centenas de milhar de benfiquistas que não toleram pessoas mal-educadas a falar em nome da instituição, tanto mais que possuem a ‘chancela’ de utilidade pública.
Jorge Jesus tem sorte em não viver à época de presidentes como Dr. Borges Coutinho, Ferreira Queimado, Adolfo de Brito ou o Dr. António Catarino Duarte porque seria despedido à chegada a Lisboa... O treinador do Benfica bem que podia regressar à escola primária, aprender português e tomar umas chávenas de chá.

Porto: Livraria Lello outra pérola na invicta.

Porto: Café Majestic uma pérola na cidade.