“Atendendo à resposta dada pela Sra. Presidente da Câmara ao requerimento que apresentei no passado dia 5 de Setembro, concluo que, afinal, o município não teve nenhum tipo de investimento directo no Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego que é promovido pelo IEFP, Instituto de Emprego e Formação Profissional, e que portanto não fez nenhum investimento 5,26 milhões de euros”, disse Paulo Aido que acrescentou: “a Sra. Presidente deve acautelar a forma como faz afirmações durante as entrevistas que dá aos Órgãos de Comunicação Social, porque, afinal, podem perverter a verdade. É que ao ler conteúdo da entrevista dada ao jornal “A Tribuna”, publicada na sua edição de Agosto, fica-se com a ideia clara que foi o Município de Odivelas a fazer este tremendo investimento”.
Para o autarca “importa saber a verdade em bom rigor e por isso a quem devemos atribuir a responsabilidade do investimento dos 5,26 milhões de euros neste programa, desde Novembro de 2009, em que áreas se desenvolveram os 226 projectos enunciados, quais são os 20 projectos que foram iniciados no primeiro semestre deste ano e se os serviços do Município acompanham ou não a evolução destas iniciativas”.
O Vereador Independente recordou que “o investimento se traduz em 13.325 euros por posto de trabalho, o que é um valor demasiado elevado”.
Transporte de autarcas a Matosinhos
não foi autorizado pelo Executivo camarário
Paulo Aido estranhou as notícias que dão conta da cedência de uma viatura municipal para transporte de eventuais participantes ao 2º Encontro Nacional de Freguesias, organizado pela ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias) que se realizou em Matosinhos, no passado dia 15 de Setembro.
Isto levou o autarca a questionar: “O que motivou que esta cedência carecesse de vir à aprovação em reunião deste Executivo camarário? Que entidade requisitou a cedência da viatura e de que modo comunicou com a Câmara Municipal? Que valor foi cobrado por este serviço? Quais os custos que resultaram para o Município desta cedência, em recursos humanos disponibilizados, em combustível e quantos quilómetros foram realizados?”
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