10.11.10

A Vassourada


Palavra de honra que há dias que tenho vontade de ter alguma margem de manobra e com uma vassoura daquelas boas, correr à vassourada com certos parvalhões que andam a gravitar à volta do poder, desprovidos de tudo sobretudo de valores éticos e morais!


Também por isso é que o País está neste estado! Estes mabecos que seriam capazes de vender o pai e a mãe ás postas, minam tudo e todos com o seu veneno tipo cobras e enroscam-se e desenroscam-se à volta de qualquer pescoço consoante lhes seja mais ou menos oportuna a enroscadela...


Por isso alguém dizia um dia destes e eu subscrevo na totalidade, a primeira revolução a fazer-se é das mentalidades, e o filho da mãe que tivesse o displante de ter algum tipo de comportamento menos próprio e indecente em nome da política seria irradiado do meio!


Continuo a pensar convictamente que um bom político não tem necessáriamente que ser um pulha! Terá que se apresentar na política por vocação, tal como um padre ou um médico! E não por uma questão de oportunidade! Eu sei que estamos numa Terra de oportunidades, mas isso não lhes dá qualquer legitimidade para agir passando por cima de quem realmente quer fazer alguma coisa por esta Terra...

2 comentários:

Xico da Memória disse...

E eu ajudava, pelos mesmos motivos. Como muito bem diz,pena é que estejam tão ausentes da política os valores que são a sua essência e a sua razão de ser, os valores éticos, morais e sociais. E cá pelo burgo esse mal é bem concreto. A ética emigrou e os outros valores seguiram-na. No seu lugar nasceu a vaidade, a arrogância, a incompetência e a ignorância. Até me parece que já não basta a vassoura. Talvez uma mangueira, porque já há muito lixo. E as pessoas estão a desinteressar-se. Já perceberam que são miragens enganadoras, as promessas feitas. E se as cumprem, ainda é pior, porque temos que ser nós a pagar, mas isso não nos disseram. As pessoas desviam-se para onde sentem que há seriedade, apesar de não se lhe acenar com promessas. Esqecem-se as ideologias e contentam-se com a seriedade. Estamos famintos de seriedade!

Maria Máxima Vaz disse...

Este texto deu-me grande conforto e alento. Deu-me ânimo! Gostei! Comungo das mesmas opiniões.
Fico com o pensamento, que merece registo: "Um político não tem que ser necessariamente um pulha". Esta frase tem dono a partir de hoje. É da autora. Em meu entender, no entender da autora do texto e no entender de quem tem da política um elevado conceito, como eu continuo a ter, um político é exactamente o contrário de um pulha. Conheço muitos políticos que honram a política. Infelizmente, também conheço muitos pulhas. Os políticos continuarão a lutar pela liberdade, pela justiça, pelo bem público. Os pulhas tentarão aproveitar-se e servir-se, mas as suas vitórias serão sempre efémeras.