28.1.11

Odivelas: Paulo Aido recomendou a reedição da OdiMostra.

Não tenho por hábito publicar aqui notas informativas dos gabinetes do Vereadores, sejam eles quais forem, contudo, mas como há um ponto que entendo importante e que está relacionada com muito do trabalho que tenho feito aqui em Odivelas, não posso deixar transcrever esta parte. Diz a Nota de Imprensa:

"Impõe-se reeditar a OdiMostra para salvar a economia do concelho.

O Vereador Paulo Aido recomendou a reedição da OdiMostra, que considera “um projecto que nunca devia ter sido abandonado, adaptada à realidade actual, mas que terá de ser forçosamente uma grande exposição do comércio, da indústria e dos serviços existentes no concelho”.

O autarca enviou uma apresentação mais desenvolvida do projecto a todos os Vereadores afirmando ter sido “o resultado de um trabalho de horas, feito no seu gabinete e que responde particularmente às queixas dos comerciantes, sobretudo daqueles que fazem da actividade a base do sustento das suas famílias”.

Paulo Aido afirmou que o fazia neste momento “porque é do conhecimento de todos que foram apresentadas recentemente propostas concretas para a dinamização do comércio local, num trabalho realizado por um conjunto de pessoas preocupadas com a realidade económica e social do concelho, que não mereceram ainda qualquer atenção desta Câmara”.

O Vereador Independente disse que “esta apresentação merece uma apreciação e que o Executivo a considere com a oportunidade desejável face ao momento sócio económico que atravessamos”.

Para o autarca o evento tem de conseguir reunir:

- O comércio da restauração, pastelaria e confeitaria, moda e acessórios, equipamentos, decoração, saúde, imobiliária e construção, telecomunicações e automóvel;

- A indústria agro-alimentar, instrumentos médicos, farmacêutica, química, educação, equipamentos de frio, colas, tintas, construção civil, metalurgia, têxtil, artes gráficas e publicidade audiovisual, acessórios de automóvel e transportes;

- Os serviços representados pelas associações de apoio social, associações culturais e desportivas, clubes, Juntas de Freguesia, Segurança Social, Instituto do Emprego e Formação Profissional, Unidades de Saúde, Estabelecimentos de Ensino, Empresas fornecedoras de Energia e ou seus representantes, SMAS, Fornecedores de Telecomunicações, Notariado, Transporte, Banca, Seguros e/ou seus agentes;

- Que se fomente paralelamente um conjunto de actividades como concursos de gastronomia, de decoração, de arranjos florais, etc.;

- A realização de um ciclo de Conferências dedicado à Formação Profissional com a participação dos agentes empresariais do concelho e instituições públicas, bem como Acções de demonstração sobre as actividades técnicas e profissionais existentes - a título de exemplo como se faz, que aptidões e onde se formam os novos pasteleiros e cozinheiros contando com a participação da Escola Agrícola da Paiã, ou a formação necessária para trabalhar na produção de equipamentos médicos e cirúrgicos desenvolvidos pela empresa Codan Portugal.

O Vereador Independente chamou à atenção para alguns detalhes como a promoção de uma Bolsa de Emprego, a realização de uma ou duas actividades lúdicas que sirvam de grande atractivo ao público em particular aos habitantes de fora do nosso concelho: “um ou mais acontecimentos que sejam mais mediáticos como o exemplo de uma exposição dos coleccionadores das construções Lego que em Portugal se encontram organizados e possuem maquetas verdadeiramente surpreendentes cuja mostra nacional realizada na Lourinhã atraiu dezenas de milhares de pessoas de todas as idades, tanto mais que estes coleccionadores têm mais de 35 anos e uma capacidade económica mais elevada”.

Em resposta ao Vereador Mário Máximo que apontou o ano de 2012 como meta para realizações deste género provavelmente por várias etapas, Paulo Aido respondeu que “o comércio local base económica de dezenas de famílias e empregados não pode esperar mais dois anos, muito mais se atendermos aos tempos que se aproximam de enorme aperto financeiro e perca do poder de compra para centenas de milhar de portugueses, onde naturalmente se encontram grande percentagem dos odivelenses”.

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