A banda desenhada cria-se sempre à volta de personagens ou identificam alguns deles. Há de tudo por se pretender retratar quase sempre figuras públicas ou grupos sociais pelo comportamento ou classe e, na maior parte das vezes a classe dominante.
Em 1964 o cartoonista argentino Quino criou Mafalda, um personagem de banda desenhada que serviu para desenhar uma família da classe média que serviria de suporte a uma campanha publicitária que nunca chegou a acontecer.
Mafalda tinha um irmão, o Filipe, um preguiçoso sem grande sentido de humor e pouco prático que detestava fazer os trabalhos de casa que trazia da escola, mas mostrava-se engenhoso e adorava copiar pelos outros.
O mundo perdeu-lhe o rasto: não se conhece o seu paradeiro!
Há quem diga que mudou de nome, atravessou o oceano a caminho da Europa, estará num continente mais pujante e cheio de gente endinheirada e por cá ficou, na Europa. E onde estará? O que faz? Morreu para a banda desenhada e sobreviveu noutros desígnios? Quiçá? Não tenha aterrado aqui nesta Terra de Oportunidades?
Será? Quem o irá encontrar?
3 comentários:
Já alguém o encontrou...é adjunto....
Não sei porquê, mas tenho a impressão que passou por mim recentemente, a foto que eu tenho dele já é um pouco antiga, por acaso tem por aí uma recente!
Não tenho, não. Para eu guardar fotografias, é preciso que as pessoas tenham nível e o troca-tintas do Filipe não tem nível nenhum! É um borra-botas e só quem é ceguinho é que lhe acha préstimo.
Acho mais graça à Mafalda!
Enviar um comentário