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| Assunção Cristas - Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território. |
O Prós & Contras de ontem, onde entre muitos agentes económicos ligados à agricultura, pesca e floresta esteve a Ministra Assunção Cristas, transmitiu-nos a ideia que há hoje em Portugal uma estratégia clara para o para necessário desenvolvimento de todo o sector primário.
Mas tão ou mais importante que a estratégia, ficou a ideia que estão reunidas um conjunto de vontades e que há a motivação clara de vários agentes para que isso venha a suceder.
Na fase delicada em que o País se encontra é bem necessário que assim seja, pois este sector poderá também contribuir para alavancar a economia, as exportações e criar novos postos de trabalho.
3 comentários:
Não foram os proprietários que desactivaram as suas explorações agrícolas, foi o Estado, quando pagou para não produzirem, com o compromisso de não retomarem a sua actividade, quando aplicou multas a quem produzia, como era e ainda será, o caso do leite, quando pagou pelo arranque de vinhas e olivais. Não queiram agora que se retome a produção agrícola com todos os sistemas ligados à agricultura desactivados - regas, comércio, transporte - e donde a população desapareceu. Cuidado com as injustiças! É preciso conhecer bem todas as situações e não causar mais vítimas. Não há mão de obra, não há rendeiros.
Tudo isso é verdade e foi um enorme disparate, mas há que recomeçar. Ontem o que foi visivel é que há uma enorme vontade e empenho, essa é a base de partida e os dados estão lançados. Há que arregaçar as mangas e avançar, Portugal tem objectivamente produtos com qualidade impar, capazes de se imporem pela diferenciação. O peixe e marisco, a castanha, a cereja, o tomate, a pêra, a maçã, a uva e o vinho, a azeitona e o azeite, os figo se as laranjas são só alguns casos.
De inteiro acordo. Mas infelizmente há zonas onde não vingam esses recursos. São as terras da Beira Alta, a leste, que só produzem centeio, milho, muita e excelente batata, feijão, produções que precisam de muitos braços e não vive lá ninguem. Criava-se gado leiteiro, lanígero e caprino, mas hoje só pode lá sobreviver o gado caprino e não se encontram pastores. Multam-se estes proprietários? Será muito injusto.
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