13.1.11

Comércio Tradicional Local - Perspectivas I



Ainda sobre este tema e na sequência da abertura do CDS-PP à participação da sociedade civil nestes projectos temáticos, denominados Pensar Odivelas, foi com muita honra que respondi, tal como outras pessoas do concelho a este apelo.

Devo dizer que ontem estive presente no painel de intervenientes do Programa Fórmula Resolvente da WebTv, Odivelas.com a convite do CDS-PP de Odivelas, onde foi debatida esta temática do Comércio Local em Odivelas.

Gostaria de agradecer ao CDS-PP de Odivelas o convite e a confiança depositada.
Quando se ouve que os partidos políticos não interagem com os cidadãos independentes, porque são máquinas fechadas que se circunscrevem a um regime de militância, gostaria de referir que neste caso em concreto esse conceito não se verifica.


Sobre o Comércio Tradicional, penso que seria interessante desagregarmo-nos momentaneamente da vertente tradicional e macroeconómica que envolve o comércio local e encararmos este assunto numa perspectiva diferente, que vai muito para além da mera relação comercial pura.

Em termos práticos é procurar contribuir um pouco para a mudança de mentalidades, porque com o comércio local há também subjacente uma relação de cumplicidade, há uma ligação natural saudável. Ou seja, ao investirmos ou contratarmos localmente estamos a movimentar algo na nossa comunidade.

Onde compramos onde comemos e onde gastamos o nosso tempo de lazer, faz do nosso bairro, da nossa rua a nossa própria casa. Aqui a nossa “casa” é o vizinho, é o amigo, é o talho ou o café, no fundo um conjunto de locais, ou se quisermos e como está muito na moda hoje em dia, encarar o comércio local como sendo as nossas redes sociais físicas, onde nos sentimos bem, acarinhados, com atendimento e atenção particularizada, onde nos sentimos em casa.

(continua)

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem trabalha no comércio local pertence à nossa comunidade. A sua actividade enriquece a vida activa de todos os seus membros. Os locais onde esse comércio se exerce são centros de vida, de convívio e de enriquecimento humano. Vejo muitas vantagens em adquirir bens no comércio local. Não é só quem vende que ganha; quem compra, mesmo que dê mais uns cêntimos, também ganha, pela estima, consideração, amabilidade, integração social, amizade e valorização do sítio onde vive. A qualidade de vida também é um lucro e, nem só de pão vive o homem.
Maria Máxima Vaz