60 Milhões de Euros em pareceres.
Muitas vezes questiono, como é que o Estado vai nisto e questiono-o por várias razões:
1º) Porque o estado tem juristas próprios;
2º) Porque muitos dos cérebros que dão estes pareceres, pese o facto de ser noutras funções, já são funcionários do Estado, nem que o seja a leccionar, por isso acumulam remuneração da mesma entidade patronal.
3º) Porque muitos destes cérebros recebem formação, participam em vários colóquios e em vários seminários às custa do Estado, o que lhes dá conhecimentos a todos os níveis, sendo que com isso, valorizam os currículo, consequentemente os seus honorários e os seus contactos.
4º) Porque o próprio facto de darem pareceres ao Estado dá-lhes credibilidade, visibilidade e notoriedade, o que como é óbvio também lhes valoriza o currículo.
5º) Porque tenho dificuldade em perceber como são valorizados estes pareceres e quais os critérios de selecção do fazedor de parecer.
1 comentário:
Basta a 1.ª razão: "O Estado tem juristas próprios".
Nas instituições que têm juristas próprios, devem ser esses juristas a dar os pareceres.
Enviar um comentário