30.9.11
Está melhor, mas a defesa ...
29.9.11
Eu que pensava ...
Bonito!
Será que ainda chegarão à vangurada do capitalismo?
Havana |
Uma visão diferente.
27.9.11
Odivelas - Terra de D. Dinis
Paulo Portas com a diplomacia económica
Naturalmente que isto se ficará a dever às primeiras iniciativas de relativo sucesso de Paulo Portas e aos seu empenho inquestionável junto da comunidade internacional para aumentar o investimento estrangeiro em Portugal, particularmente no sector da indústria e até mesmo no sector agro-alimentar de forma a lançar uma nova dinâmica na agricultura nacional. Efectivamente, estas áreas foram praticamente desprezadas nas duas últimas décadas pelos sucessivos governos que deram maior importância às novas tecnologias e ao sector dos serviços. Paulo Portas tem-se revelado um dos maiores defensores da necessidade de baixar o deficit na balança de transacções comerciais.
Também a partir de Janeiro, os conselheiros técnicos que funcionam junto das embaixadas e consulados portugueses passarão a ter o estatuto de adidos, perdendo muitos dos privilégios que os colocam acima da carreia dos próprios diplomatas.
http://www.ionline.pt/conteudo/151862-passos-coelho-e-portas-vao-ter-se-entender-diplomacia-economica
25.9.11
João Silva: o melhor do mundo
O português entrou na terceira parte da prova no meio de todos os concorrentes, num momento em que a competição continuava muito equilibrada, para, em escassos minutos, disparar num ritmo avassalador e completamente imprevisto, deixando a concorrência fora da sua própria prova. Só na ponta final, os russos Alexander Bryukhankov e Dmitry Polyansky tiveram oportunidade de se aproximarem e, mesmo assim, porque João Silva desacelerou nos últimos duzentos metros. O triatlista cumpriu as três partes da competição em 1 hora, 49, 21 minutos e é provisoriamente campeão do Mundo.
Esta etapa mundial ficou assinalada pelo regresso de Vanessa Fernandes, vice-campeã olímpica, à alta competição depois de 15 meses de ausência devido a problemas de saúde. Vanessa Fernandes foi 26.ª classificada numa prova ganha pela neo-zelandesa Andrea Hewiit. Ainda na competição masculina, o português João Pereira foi 17º. E para já o triatlo português volta a ser o melhor do planeta.
José Maria Pignatelli
Quem sabe o que faz tem sempre razão
Tapar o Sol com a peneira raramente dá resultado. Também não se deve, em momento algum, desconsiderar os clientes que são, afinal de contas, a razão de ser do comércio, da relação de confiança entre quem compra e quem vende, com os estabelecimentos, as instituições, os produtos e as marcas. Naturalmente que os clientes não têm sempre razão… Mas devemos sempre atendê-los como se assim fosse… Porque por vezes acontecem as histórias como a que em baixo se descreve:
Há alguns anos atrás, um homem entrou com a namorada no restaurante Lucas Carton, em Paris, e pediu uma garrafa de "Mouton Rothschild", safra 1928.
O sommelier, em vez de trazer a garrafa para mostrar ao cliente, traz o decanter de cristal cheio de vinho e, depois de uma mesura, serve um pouco no cálice para o cliente provar. O cliente, lentamente, leva o cálice ao nariz para sentir o aroma, fecha os olhos e cheira o vinho. Inesperadamente, franze a testa e, com expressão muito irritada, pousa o copo na mesa, comentando rispidamente: - Isto aqui não é um Mouton de 1928!
O sommelier assegura-lhe que é. O cliente insiste que não é. Estabelece-se uma discussão e, rapidamente, cerca de 20 pessoas rodeiam a mesa, incluindo o chef de couisine e o gerente do hotel, que tentam convencer o intransigente consumidor de que o vinho é mesmo um Mouton de 1928.
De repente, alguém resolve perguntar-lhe como sabe, com tanta certeza, que aquele vinho não é um Mouton de 1928.
- O meu nome é Phillippe de Rothschild, diz o cliente modestamente, e fui eu que fiz esse vinho.
Consternação geral. O sommelier então, de cabeça baixa, dá um passo à frente, tosse, pigarreia, bagas de suor escorrem da testa e, por fim, admite que serviu na garrafa de decantação um Clerc Milon de 1928, mas explica seus motivos: - Desculpe, mas não consegui suportar a ideia de servir a nossa última garrafa de Mouton 1928. De qualquer forma, a diferença é irrelevante… Afinal, o senhor também é proprietário dos vinhedos de Clerc Milon, que ficam na mesma aldeia do Mouton. O solo é o mesmo, a vindima é feita na mesma época, a poda é a mesma e o esmagamento das uvas se faz na mesma ocasião, o mosto resultante vai para barris absolutamente idênticos. Ambos os vinhos são engarrafados ao mesmo tempo. Pode-se afirmar que os vinhos são iguais, apenas com uma pequeníssima diferença geográfica.
Rothschild, então, com a discrição que sempre foi a sua marca, puxa o sommelier pelo braço e murmura-lhe ao ouvido: - Quando voltar para casa esta noite peça à sua namorada para se despir completamente. Escolha dois orifícios do corpo dela muito próximos um do outro e faça um teste de olfato. Você perceberá a sutil diferença que pode haver numa pequeníssima distância geográfica.
24.9.11
Independência? Sabe muito!
3 - Será que este senhor não percebeu que nós aqui no continente não estamos dispostos a fazer os enormes sacrifícios, como por exemplo passar a pagar as SCUTS, para os ver na Madeira a gastar mais do que podem e ainda por cima a esconder buracos, sem que paguem qualquer passagem na auto-estradas?
23.9.11
O renascer da esperança
Muitos parabéns aos partidos que votaram favoravelmente. Dignificaram-se aos nossos olhos.
Dêmos-lhe a oportunidade de se redimirem dos muitos erros cometidos.
Renovam a nossa esperança com esta aprovação. Esperemos que prossigam na moralização do desempenho dos cargos públicos. Nunca se esqueçam que o poder é do povo e que o povo delegou neles esse poder, para servirem, para gerirem a bem desse povo.
Quando se esquecem disto, deixam de ter legitimidade para os cargos e condições para os desempenhar. Se querem continuar nos lugares que lhes entregamos, governem com honestidade e competência. Isso nos basta.
Só 4 empresas públicas têm 'buraco' 11 vezes maior
A derrapagem nas contas da Região Autónoma da Madeira é politicamente grave e irregular. Alberto João Jardim, presidente da região, gastou demais e escondeu a realidade do ‘buraco’ nas contas públicas do arquipélago. Politicamente deixou o País mais pobre na sua credibilidade internacional, particularmente no seio da União Europeia e pode ficar a contas com a Justiça.
Na perspectiva técnica a gravidade é menor. Alberto João Jardim poderá não ter gasto mal: tem obra feita, importante do ponto de vista estrutural, e recuperou de uma catástrofe natural em menos de um ano.
Isto não afasta o desconforto gerado no seio do governo de maioria PSD, precisamente o partido do presidente da Madeira que está em vésperas de eleições regionais, nem a possibilidade do dirigente regional se ver abraços com a justiça por gestão danosa e omissão das contas ao Estado.
De qualquer modo, a responsabilidade da nossa credibilidade além fronteiras também se ficará a dever a um excesso de mediatização deste caso.
Não se entende a falta de tanto destaque a ‘buracos’ bem maiores como o das Estradas de Portugal: só esta empresa pública apresenta um deficit de mais de 100 milhões de euros relativamente à Região Autónoma da Madeira, ultrapassa os 2,4 mil milhões e perspectiva-se, para os próximos doze meses, um acréscimo de mais 25%.
Mas há mais e de maior gravidade: 11 vezes mais alta, é a soma da divida da TAP, Comboios de Portugal e REFER obtida nos últimos 12 anos, aproximadamente 18 mil milhões de euros. E a estes números falta juntar os prejuízos resultantes da nacionalização do BPN, jamais recuperáveis.
Se considerarmos que o ‘buraco’ das contas da Madeira é um escândalo então teremos, certamente, de arranjar um adjectivo para estes buracos do sector empresarial do Estado. E se Alberto João Jardim deverá ser punido por uma gestão duvidosa e omissão das contas correctas, então aguardemos por castigo exemplar aos gestores destas empresas que, ainda por cima, devem esclarecer os chorudos salários e prémios de desempenho que auferem. Aliás, neste caso, a maior vergonha vai para o presidente da transportadora aérea nacional que obtém mais de 680 mil euros anuais somado a um conjunto de benefícios que valem muitos outros milhares.
Talvez fosse desejável um olhar atento dos representantes da ‘Troika’ para esta dura realidade de modo a determinarem o final deste estado de grande injustiça, num País aflito que se precipita para um regresso à condição do mais pobre do continente europeu, com desníveis sociais muito acentuados.
Centro hípico de condomínio de luxo construído com fundos comunitários
Em Óbidos, à beira de uma estrada entre muros, de dois projectos imobiliários de luxo, constrói-se um centro hípico que conta com um incentivo reembolsável de 75% convertido a fundo perdido. A obra custa mais de 2 milhões de euros e os fundos comunitários distribuídos em nome do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) ultrapassa 1,4 milhões de euros, precisamente 75%, o que situa o projecto na área de inovação dos incentivos ao sector do turismo.
Um centro hípico pode ser um investimento importante para o sector turístico, mesmo para o desporto nacional. Tudo depende do enquadramento e da dimensão do projecto. Talvez por isso mesmo possa ser interessante para merecer apoios do QREN por via de fundos comunitários.
De qualquer modo, estas realizações são demasiado sectoriais e, por isso, necessitam de critérios muito exigentes sobretudo em matéria de retorno, nomeadamente na utilização efectiva e a quem servirão no futuro. Se assim não é, é grave porque estamos a gastar dinheiros públicos da União Europeia que provavelmente desconhece a sua aplicação na globalidade.
Ora por muito que se queira misturar os conceitos, a obra de Óbidos junto aos condomínios do Bom Sucesso e das Quintas de Óbidos, enquadra-se num projecto imobiliário que servirá um conjunto muito restrito de proprietários daqueles condomínios fechados e jamais será um projecto de apoio ao turismo de uma região. Nem sequer o facto de termos alguns proprietários originários de outros países confere o estatuto de interesse turístico a qualquer um dos dois condomínios principalmente ao das Quintas de Óbidos, com 82 lotes, onde se enquadra o centro hípico em construção e, onde uma propriedade com casa construída vale mais de 1 milhão de euros.
Em tempo de crise profunda, num País moribundo com cada vez mais desempregados e desprotegidos, com dezenas de empresas a fechar todas as semanas, mesmo vitais no sector da indústria, importaria ser mais rigoroso nos critérios de atribuição de subsídios para que fossem efectivamente realizados em áreas produtivas e geradoras de riqueza e emprego.
Por outro lado, é tempo de parar de apoiar obras megalómanas que não terão quaisquer resultados práticos no desenvolvimento regional e sectorial, sob pena de nos pedirem novas contribuições para pagar estes devaneios de quem aceita atribuir este género de auxílios. Também é tempo dos responsáveis comunitários começarem a fiscalizar os subsídios dados com as suas contribuições, antes que o façam mais tarde e o País seja coimado por falta de rigor na sua aplicação.
Prémio Nobel da Física para Portugal ???
Encontro do Pensar Odivelas.
22.9.11
Documento Histórico.
Sem dúvida uma preciosidade.
IGAL passa para o Instituto de Gestão Financeira.
20.9.11
Madeira – Onde está a diferença?
Temos Ministra, Temos Estratégia, Temos Vontade!
Assunção Cristas - Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território. |
19.9.11
Notícia de última hora
Esta notícia vem confirmar que quem se opôs à construção de um prédio na zona de protecção já existente é que estava a zelar pelo cumprimento de uma lei que deveria ter sido cumprida conforme vem expresso no texto legislativo. O caminho era esse e apenas esse. Os desvios que a lei descuidadamente permitiu, não são um bom caminho. Odivelas é que perdeu.
Tanto assim se devia ter cumprido, que se anuncia no Diário da República um reforço da zona de protecção, aumentando-a com uma zona especial de protecção - ZEP -.
Se não fosse uma agressão construir próximo, não se justificaria que ainda quisessem afastar mais futuras construções, criando agora uma ZEP.
Não sei se conseguirão... Os legisladores são uns idealistas. Os pragmáticos estragam tudo...
Honrar o REI D. Dinis é acima de tudo, em Odivelas, respeitar o seu Mosteiro! Sejamos coerentes!
18.9.11
Inspecções & Ralatórios.
Será que ainda vamos assistir a isto?
Hotel de Ville - Paris |
Madeira - Uma vergonha, inadmissível e intolerável.
16.9.11
Afinal o Mosteiro não vai abrir.
Economia - Há muito a fazer.
Mosteiro de Odivelas não abre ao público
Está aberto o diferendo entre a Câmara de Odivelas e os peticionários que subscreveram a Petição Pública para a abertura ao público do Mosteiro de S. Diniz e S. Bernardo, aos sábados, Domingos e feriados, tão-só porque a presidente da autarquia não se associou à petição como não aguardou pelo relatório final da Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República, e se apressou a promover um protocolo directamente com o Estado-Maior do Exército para que aquele monumento nacional abra, apenas, dois Domingos em cada mês e durante duas escassas horas. As visitas terão de ser previamente marcadas porque só podem acontecer para grupos de 25 pessoas e conduzidas por guia.
De facto, os argumentos dos peticionários ouvidos pela comissão parlamentar redundaram num parecer unânime e na decisão de fazer subir a plenário da Assembleia da República. Também na comunicação feita pela presidência da Câmara de Odivelas para aquela comissão omite-se o teor do protocolo que foi a aprovar na reunião de executivo municipal de terça-feira passada, acto que o vereador Paulo Aido, o 2º peticionário, considera inaceitável.
”Com o protocolo que a Sra. Presidente de Câmara nos propõe aprovar vão ser precisos 100 anos para que todos os odivelenses consigam visitar o Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo”, disse Paulo Aido a propósito do Protocolo que a autarquia negociou com o Estado-Maior do Exército para a abertura do Mosteiro de Odivelas à população.
“É inadmissível que não se tenham respeitado mais de 6400 cidadãos que assinaram a Petição Pública para a Abertura do monumento aos sábados, Domingos e feriados e que a Sra. Presidente sabia ter sido já apreciado pela Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República”, adiantou o autarca independente, prosseguindo: ”Sinto-me indignado com a insensibilidade da Sra. Presidente da Câmara que, ao negociar este acordo desta forma, poderá ter estorvado a acção na Assembleia da República e estou tentado em afirmar que este é mais um acto eleitoralista, para a fotografia e uma série de comunicados à comunicação social, em vésperas do aniversário do Rei D. Dinis, já no próximo dia 9 de Outubro”.
O Vereador revelou: “Tenho aqui o Relatório Final da Comissão Parlamentar para oferecer à Sra. Presidente. O parecer foi aprovado por unanimidade – repito, por unanimidade, por deputados de todos os partidos - e já se encontra em condições de subir ao plenário da Assembleia da República”.
Paulo Aido leu algumas das conclusões desse mesmo relatório: “O Ponto 5 alude para que, nos termos da alínea a), do número 1, do artigo 24, a petição será obrigatoriamente discutida em sessão plenária, devido ao número de assinaturas; no Ponto 6, a presente petição encontra-se em condições de subir a plenário; no Ponto 7, o presente relatório deve ser remetido a S. Exa. a Presidente da Assembleia da República”.
“Mas no mesmo documento – adiantou – lê-se: ‘Esta petição constitui um precioso testemunho para a urgência na valorização e consequente Conservação e Preservação do Mosteiro de Odivelas – Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, colocando-o acessível à população em geral mas, muito em particular, às gentes de Odivelas’”.
E continuou: “É portanto estranho que se tenha negociado o que se encontra escrito, no nº 1 da cláusula 5ª deste Protocolo, que as visitas decorram todos os primeiros e terceiros Domingos de cada mês, entre as 15 e as 17 horas, e que, como se lê na cláusula 6ª, cada grupo de visitantes não deve exceder 25 pessoas. Assim, multiplicando os 50 visitantes em cada Domingo rapidamente concluímos que teremos 100 visitantes por cada mês, e um máximo total de 1200 pessoas que podem conhecer o Mosteiro em cada ano, num concelho com mais de 150 mil residentes”.
Para o Vereador Independente, “a Sr.ª. Presidente da Câmara também não calculou que as contrapartidas da Câmara Municipal negociadas são muitas para tão pouca oferta do Estado-Maior do Exército, onde se chega ao cúmulo de se anunciar um projecto de recuperação do túmulo de D. Dinis e comparticipação financeira para a obra, sem sequer se apresentar qualquer estudo que vislumbre os custos de tamanha compensação, para já não falar do pagamento de horas extraordinárias aos funcionários do próprio Instituto de Odivelas”.
Paulo Aido disse também: “Os odivelenses e os peticionários tem razões para se sentirem duplamente defraudados porque a Sr.ª. Presidente da Câmara omitiu o teor do Protocolo - que, hoje, traz a esta Reunião de Executivo para ser aprovado - na comunicação feita à Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, da Assembleia da República, atitude pouco ajustada às boas relações entre Órgãos de Soberania e às práticas da Democracia”.
“E ainda – precisou - A Sr.ª. Presidente da Câmara fomenta documentos que se contradizem, ora comunicando (à Assembleia da República) que foi em Maio de 2011, que se iniciaram os procedimentos conducentes à sua revisão e actualização com a recepção de uma proposta de protocolo enviada pelo Estado-Maior do Exército, ora que a Petição Pública foi convergente com os esforços desta autarquia nas negociações que decorrem desde 2005, menção feita em Nota de Esclarecimento”.
“A Sr.ª. Presidente revela a falta de uma estratégia concertada para a revitalização do comércio local, com consequências para o desenvolvimento social, económico e cultural do concelho e, em particular, para a zona histórica da cidade de Odivelas”, afirmou Paulo Aido que concluiu: “E não vale a pena afirmar que não conhecia a Petição, porque aqui, nesta sala, numa Reunião de Câmara, eu mesmo a convidei a si e a todos os membros do Executivo. Por isso, entendo inadmissível que se venha aqui aprovar um protocolo que porventura não é mais que a rectificação de algo que se subscreveu em 2001. Voto contra com forte convicção”.
15.9.11
Mais cortes.
Derrama e IRS - Exemplo que vem do Minho.
Em Odivelas a Derrama e o IRS irão fazer parte dos pontos de trabalho da próxima reunião da Assembleia Municipal, ainda não vi a proposta da Câmara, mas estou certo, que mais uma vez iremos levar com as taxas máximas. Em Ponte de Lima por exemplo, um município que não entra em devaneios e por isso tens as finanças equilibradas, as empresas não irão pagar Derrama em 2012 e a Câmara irá continuar a abdicar da parte que lhe cabe de IRS.
Ah, já me esquecia, os fornecedores recebem ao fim de 30 dia e lá não há empresas municipais.
São efectivamente formas diferentes de gerir o erário público
Vá lá!
Ser mãe não basta...
Começa a perceber que aquela ideia passada culturalmente segundo a qual o importante é casar (por vezes pouco importa com quem, a não ser que estejam bens materiais em jogo), ter um marido (que a traia ou não, que a ignore ou não) e ser obrigatoriamente mãe em função de um relógio biológico qualquer (mesmo quando não é sua vontade e esse relógio não exista) não contribui positivamente para a saúde mental.
Já não estamos no século XIV ou XV em que uma mulher era um corpo ao serviço do marido, sem vontade própria ou direito de se manifestar. Uma mulher é uma individualidade, uma personalidade, e portanto com vontades, desejos e necessidades. E sendo assim, deve haver espaço para a ideia de que existem mulheres que não querem ter filhos e isso não constitui pecado nem é crime.
É portanto, fundamental que a mulher se respeite a si nesta decisão tão crucial, e fale com o seu companheiro/marido as suas inquietações de modo a perceberem se o facto de ela não desejar ter filhos é incompatível com um projecto de vida em comum.
E perante este cenário, muitas vezes a mulher fica enleada, sem se aperceber, no argumento de que o marido é que desejava bastante ter filhos, de que nos devemos reproduzir ou até mesmo, na ideia deturpada de que é importante fazer filhos para se obter maior suporte financeiro do Estado. E assim aniquilamos a alma das crianças feitas debaixo destes argumentos tontos que aprisionam os envolvidos.
Adicionalmente, os filhos suportam o pesado fardo (angústia, tristeza) de não serem desejados porque aquela mulher (e também aquele homem) não construi na sua cabeça a representação da importância de cuidar daqueles a quem a vida lhes deu o isenção de chamar filho, e por isso pouco ou nada se mobilizam para o educar.
Fico a pensar como serão estes filhos em termos psicológicos…
Mauro Paulino
www.mauropaulino.com
14.9.11
Pela boca morre o peixe.
Nem um rato!
Mota Soares não pára.
13.9.11
“Viram-se Gregos para cá chegar.”
Efeitos da globalização?
11.9.11
Auto Cambota: Vida nova em Odivelas
O destaque vai claramente para a aposta nas instalações e o equipamento introduzido: aproveitaram a dimensão para racionalizar os espaços e, em todos os sectores apresentam-se como um dos melhores concessionários. Destaque para a secção de reparação de chapa e pintura, onde encontramos duas estufas, uma delas de grandes medidas para permitir a intervenção em veículos comerciais maiores.
10 anos depois.
10.9.11
PES (Plano de Emergência Social) com pés para andar.
De um cidadão atento e preocupado."
Há exames que os médicos de família não podem prescrever
Entre alguns médicos que assistem nas unidades de saúde familiar, os antigos centros de saúde, reina o cepticismo e o medo em prescrever alguns exames, ainda que os entendam como decisivos no diagnóstico de uma doença que pode ter carácter crónico.
Fica aqui um exemplo flagrante na interpretação da prescrição de exames que visa obter um conjunto de diagnósticos, mas sobretudo a chamada artrite reumatóide crónica. Como se sabe o reumatismo é uma doença polifacetada, que incide sobre as articulações, músculos e tecido conjuntivo. Esta doença, além das manifestações sistémicas com variadas formas clínicas, apresenta diversas evoluções e numerosos casos individuais, na maioria sempre com grande sofrimento. A reumatologia serve-se de uma multiplicidade de técnicas de exames, desde a radiografia como as eco tomografias das partes moles, aos exames de função muscular e exames laboratoriais de sangue.
Ora este é certamente um, entre centenas de casos semelhantes: um especialista promove um conjunto de exames radiológicos em missiva dirigida à médica de família. Por sua vez, a médica de família não prescreve a sua totalidade porque não pode, chegando mesmo a afirmar que se preceituasse um eco tomografia às partes moles das mãos teria de pagar do seu bolso. Mais - como se poderá aferir das imagens – a médica de família não prescreveu as 4 incidências do RX do lombo sagrada (charneira lombo sagrada) pedidas, antes se ficou por 2 incidências, passando uma incidência a mais em separado.
Convêm ainda precisar que um eco tomografia das partes moles das mãos custa ao utente, sem comparticipação, 80 euros, o que, certamente, não será a verba convencionada entre o Estado e as clínicas privadas de diagnóstico.
De qualquer modo, este cenário que inviabiliza diagnósticos rigorosos não é sinal de poupança garantida:
· Importa perceber que dos cofres do Estado saem quase 140 euros por cada consulta de urgência num hospital público;
· Os portadores de doenças raras são obrigados a fazer, anualmente, 2 consultas virtuais em unidades hospitalares que são apenas para emissão de receituário e não obrigam à presença do paciente.
Porventura, a diminuição da despesa terá de ser feita dentro destes parâmetros e em outros, particularmente na gestão das compras onde, inclusivamente, não se cumprem os resultados de concursos públicos.
José Maria Pignatelli