30.9.11

Está melhor, mas a defesa ...

As coisas no Sporting estão a melhorar e de que forma, há muitos anos que não via o Sporting jogar assim, a dar espectáculo. Este é meio caminho andado para reconquistar os adeptos e voltar a ter a "casa cheia", mas há mais outra metade, os resultados.

Sei que nos últimos jogos foram bons, até porque também houve um pouco de sorte, a qual no trabalho procura-se, mas em minha opinião, aquela defesa e o guarda-redes, para que os bons resultados continuem a aparecer com regularidade, precisam de fazer muitas hora extraordinárias.


27.9.11

MÊS DOM DINIS - O Programa

Odivelas - Terra de D. Dinis




Estamos a chegar Outubro, o qual este ano, pelo menos em Odivelas, espero que para melhor, vai ser diferente. Isto, porque no próximo dia 9, assinala-so o nascimento do mais ilustre dos Odivelenses e uma das mais importantes personagens da História de Portugal, El rei D. Dinis.

Para assinalar este momento, inserido num grupo de pessoas fantásticas, tenho estado a trabalhar no sentido de homenagear e divulgar o seu reinado, assim como a sua ligação à nossa terra ao longo de todo este mês.

Nesse sentido, tomo a liberdade de lhe solicitar que clique aqui e consulte a lista das principais iniciativas.



 

Paulo Portas com a diplomacia económica

Finalmente o governo parece entender-se em matéria de diplomacia económica, área de vital importância para a projecção internacional do País. Todos os cenários propostos, por vários conselheiros de Pedro Passos Coelho, para o novo modelo de diplomacia económica colocam na tutela dos Negócios Estrangeiros toda a rede externa da AICEP.
Naturalmente que isto se ficará a dever às primeiras iniciativas de relativo sucesso de Paulo Portas e aos seu empenho inquestionável junto da comunidade internacional para aumentar o investimento estrangeiro em Portugal, particularmente no sector da indústria e até mesmo no sector agro-alimentar de forma a lançar uma nova dinâmica na agricultura nacional. Efectivamente, estas áreas foram praticamente desprezadas nas duas últimas décadas pelos sucessivos governos que deram maior importância às novas tecnologias e ao sector dos serviços. Paulo Portas tem-se revelado um dos maiores defensores da necessidade de baixar o deficit na balança de transacções comerciais.
Também a partir de Janeiro, os conselheiros técnicos que funcionam junto das embaixadas e consulados portugueses passarão a ter o estatuto de adidos, perdendo muitos dos privilégios que os colocam acima da carreia dos próprios diplomatas.
http://www.ionline.pt/conteudo/151862-passos-coelho-e-portas-vao-ter-se-entender-diplomacia-economica

25.9.11

Há imagens incríveis!

João Silva: o melhor do mundo

João Silva venceu categoricamente a etapa do Campeonato do Mundo de Triatlo, disputada na cidade japonesa de Yokohama. O atleta do Sporting silenciou os comentadores de todo o mundo ao percorrer os 10 mil metros a um ritmo alucinante, a maior parte do trajecto sozinho e debaixo de uma temperatura a rondar os 35 graus, com uma humidade relativa acima dos 85%.
O português entrou na terceira parte da prova no meio de todos os concorrentes, num momento em que a competição continuava muito equilibrada, para, em escassos minutos, disparar num ritmo avassalador e completamente imprevisto, deixando a concorrência fora da sua própria prova. Só na ponta final, os russos Alexander Bryukhankov e Dmitry Polyansky tiveram oportunidade de se aproximarem e, mesmo assim, porque João Silva desacelerou nos últimos duzentos metros. O triatlista cumpriu as três partes da competição em 1 hora, 49, 21 minutos e é provisoriamente campeão do Mundo.

Esta etapa mundial ficou assinalada pelo regresso de Vanessa Fernandes, vice-campeã olímpica, à alta competição depois de 15 meses de ausência devido a problemas de saúde. Vanessa Fernandes foi 26.ª classificada numa prova ganha pela neo-zelandesa Andrea Hewiit. Ainda na competição masculina, o português João Pereira foi 17º. E para já o triatlo português volta a ser o melhor do planeta.
José Maria Pignatelli

Quem sabe o que faz tem sempre razão

Tapar o Sol com a peneira raramente dá resultado. Também não se deve, em momento algum, desconsiderar os clientes que são, afinal de contas, a razão de ser do comércio, da relação de confiança entre quem compra e quem vende, com os estabelecimentos, as instituições, os produtos e as marcas. Naturalmente que os clientes não têm sempre razão… Mas devemos sempre atendê-los como se assim fosse… Porque por vezes acontecem as histórias como a que em baixo se descreve:


Há alguns anos atrás, um homem entrou com a namorada no restaurante Lucas Carton, em Paris, e pediu uma garrafa de "Mouton Rothschild", safra 1928.


O sommelier, em vez de trazer a garrafa para mostrar ao cliente, traz o decanter de cristal cheio de vinho e, depois de uma mesura, serve um pouco no cálice para o cliente provar. O cliente, lentamente, leva o cálice ao nariz para sentir o aroma, fecha os olhos e cheira o vinho. Inesperadamente, franze a testa e, com expressão muito irritada, pousa o copo na mesa, comentando rispidamente: - Isto aqui não é um Mouton de 1928!


O sommelier assegura-lhe que é. O cliente insiste que não é. Estabelece-se uma discussão e, rapidamente, cerca de 20 pessoas rodeiam a mesa, incluindo o chef de couisine e o gerente do hotel, que tentam convencer o intransigente consumidor de que o vinho é mesmo um Mouton de 1928.


De repente, alguém resolve perguntar-lhe como sabe, com tanta certeza, que aquele vinho não é um Mouton de 1928.


- O meu nome é Phillippe de Rothschild, diz o cliente modestamente, e fui eu que fiz esse vinho.


Consternação geral. O sommelier então, de cabeça baixa, dá um passo à frente, tosse, pigarreia, bagas de suor escorrem da testa e, por fim, admite que serviu na garrafa de decantação um Clerc Milon de 1928, mas explica seus motivos: - Desculpe, mas não consegui suportar a ideia de servir a nossa última garrafa de Mouton 1928. De qualquer forma, a diferença é irrelevanteAfinal, o senhor também é proprietário dos vinhedos de Clerc Milon, que ficam na mesma aldeia do Mouton. O solo é o mesmo, a vindima é feita na mesma época, a poda é a mesma e o esmagamento das uvas se faz na mesma ocasião, o mosto resultante vai para barris absolutamente idênticos. Ambos os vinhos são engarrafados ao mesmo tempo. Pode-se afirmar que os vinhos são iguais, apenas com uma pequeníssima diferença geográfica.


Rothschild, então, com a discrição que sempre foi a sua marca, puxa o sommelier pelo braço e murmura-lhe ao ouvido: - Quando voltar para casa esta noite peça à sua namorada para se despir completamente. Escolha dois orifícios do corpo dela muito próximos um do outro e faça um teste de olfato. Você perceberá a sutil diferença que pode haver numa pequeníssima distância geográfica.

24.9.11

Já chegou!

OUTONO

Independência? Sabe muito!


1 - Será que este senhor não percebeu que o arquipélago não só tem uma conta para pagar, como  ninguém lhe dará crédito?

2 - Será que não percebeu que fez para lá auto-estradas e que os Madeirenses, que durante estes anos andaram a viver muito acima das suas possibilidades, não vão ter dinheiro seque para a gasolina que lhe permita usufruir delas?

3 - Será que este senhor não percebeu que nós aqui no continente não estamos dispostos a fazer os enormes sacrifícios, como por exemplo passar a pagar as SCUTS, para os ver  na Madeira a gastar mais do que podem e ainda por cima a esconder buracos, sem que paguem qualquer passagem na auto-estradas?


Claro que percebeu, isto não é mais que uma forma de tentar desviar as atenções da enorme barbaridade que fez.

Porto - Bernfica.



23.9.11

O renascer da esperança

Aplaudo a aprovação das propostas contra o henriquecimento ilícito.
Muitos parabéns aos partidos que votaram favoravelmente. Dignificaram-se aos nossos olhos.
Dêmos-lhe a oportunidade de se redimirem dos muitos erros cometidos.
Renovam a nossa esperança com esta aprovação. Esperemos que prossigam na moralização do desempenho dos cargos públicos. Nunca se esqueçam que o poder é do povo e que o povo delegou neles esse poder, para servirem, para gerirem a bem desse povo.
Quando se esquecem disto, deixam de ter legitimidade para os cargos e condições para os desempenhar. Se querem continuar nos lugares que lhes entregamos, governem com honestidade e competência. Isso nos basta.

e para a Therese ....

Só 4 empresas públicas têm 'buraco' 11 vezes maior

A derrapagem nas contas da Madeira é politicamente grave e irregular. Mas existem quatro empresas públicas com um ‘buraco’ 11 vezes maior por força das derrapagens nos últimos 12 anos. TAP, Estradas de Portugal, CP e REFER tem de justificar deficit que se aproxima aos 20 mil milhões de euros. Os portugueses não se podem deixar embalar por disputas eleitorais. Isso mesmo: estamos a duas semanas das eleições regionais na Madeira e Alberto João Jardim arrisca a mais uma maioria que o atira para mais de três décadas na liderança do arquipélago o que não agrada à classe política portuguesa.
A derrapagem nas contas da Região Autónoma da Madeira é politicamente grave e irregular. Alberto João Jardim, presidente da região, gastou demais e escondeu a realidade do ‘buraco’ nas contas públicas do arquipélago. Politicamente deixou o País mais pobre na sua credibilidade internacional, particularmente no seio da União Europeia e pode ficar a contas com a Justiça.
Na perspectiva técnica a gravidade é menor. Alberto João Jardim poderá não ter gasto mal: tem obra feita, importante do ponto de vista estrutural, e recuperou de uma catástrofe natural em menos de um ano.
Isto não afasta o desconforto gerado no seio do governo de maioria PSD, precisamente o partido do presidente da Madeira que está em vésperas de eleições regionais, nem a possibilidade do dirigente regional se ver abraços com a justiça por gestão danosa e omissão das contas ao Estado.
De qualquer modo, a responsabilidade da nossa credibilidade além fronteiras também se ficará a dever a um excesso de mediatização deste caso.
Não se entende a falta de tanto destaque a ‘buracos’ bem maiores como o das Estradas de Portugal: só esta empresa pública apresenta um deficit de mais de 100 milhões de euros relativamente à Região Autónoma da Madeira, ultrapassa os 2,4 mil milhões e perspectiva-se, para os próximos doze meses, um acréscimo de mais 25%.
Mas há mais e de maior gravidade: 11 vezes mais alta, é a soma da divida da TAP, Comboios de Portugal e REFER obtida nos últimos 12 anos, aproximadamente 18 mil milhões de euros. E a estes números falta juntar os prejuízos resultantes da nacionalização do BPN, jamais recuperáveis.
Se considerarmos que o ‘buraco’ das contas da Madeira é um escândalo então teremos, certamente, de arranjar um adjectivo para estes buracos do sector empresarial do Estado. E se Alberto João Jardim deverá ser punido por uma gestão duvidosa e omissão das contas correctas, então aguardemos por castigo exemplar aos gestores destas empresas que, ainda por cima, devem esclarecer os chorudos salários e prémios de desempenho que auferem. Aliás, neste caso, a maior vergonha vai para o presidente da transportadora aérea nacional que obtém mais de 680 mil euros anuais somado a um conjunto de benefícios que valem muitos outros milhares.
Talvez fosse desejável um olhar atento dos representantes da ‘Troika’ para esta dura realidade de modo a determinarem o final deste estado de grande injustiça, num País aflito que se precipita para um regresso à condição do mais pobre do continente europeu, com desníveis sociais muito acentuados.


José Maria Pignatelli

Centro hípico de condomínio de luxo construído com fundos comunitários

É no mínimo estranho oferecer-se 1,4 milhões de euros para um centro hípico de um condomínio de luxo, sem conclusão à vista, e em nome da inovação do sector do turismo quando nem sequer temos uma industria hoteleira com dimensão por perto, com uma única excepção, um hotel concessionado à Marriott que se encontra dentro de um outro condomínio bem maior.
Em Óbidos, à beira de uma estrada entre muros, de dois projectos imobiliários de luxo, constrói-se um centro hípico que conta com um incentivo reembolsável de 75% convertido a fundo perdido. A obra custa mais de 2 milhões de euros e os fundos comunitários distribuídos em nome do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) ultrapassa 1,4 milhões de euros, precisamente 75%, o que situa o projecto na área de inovação dos incentivos ao sector do turismo.
Um centro hípico pode ser um investimento importante para o sector turístico, mesmo para o desporto nacional. Tudo depende do enquadramento e da dimensão do projecto. Talvez por isso mesmo possa ser interessante para merecer apoios do QREN por via de fundos comunitários.
De qualquer modo, estas realizações são demasiado sectoriais e, por isso, necessitam de critérios muito exigentes sobretudo em matéria de retorno, nomeadamente na utilização efectiva e a quem servirão no futuro. Se assim não é, é grave porque estamos a gastar dinheiros públicos da União Europeia que provavelmente desconhece a sua aplicação na globalidade.
Ora por muito que se queira misturar os conceitos, a obra de Óbidos junto aos condomínios do Bom Sucesso e das Quintas de Óbidos, enquadra-se num projecto imobiliário que servirá um conjunto muito restrito de proprietários daqueles condomínios fechados e jamais será um projecto de apoio ao turismo de uma região. Nem sequer o facto de termos alguns proprietários originários de outros países confere o estatuto de interesse turístico a qualquer um dos dois condomínios principalmente ao das Quintas de Óbidos, com 82 lotes, onde se enquadra o centro hípico em construção e, onde uma propriedade com casa construída vale mais de 1 milhão de euros.
Em tempo de crise profunda, num País moribundo com cada vez mais desempregados e desprotegidos, com dezenas de empresas a fechar todas as semanas, mesmo vitais no sector da indústria, importaria ser mais rigoroso nos critérios de atribuição de subsídios para que fossem efectivamente realizados em áreas produtivas e geradoras de riqueza e emprego.
Por outro lado, é tempo de parar de apoiar obras megalómanas que não terão quaisquer resultados práticos no desenvolvimento regional e sectorial, sob pena de nos pedirem novas contribuições para pagar estes devaneios de quem aceita atribuir este género de auxílios. Também é tempo dos responsáveis comunitários começarem a fiscalizar os subsídios dados com as suas contribuições, antes que o façam mais tarde e o País seja coimado por falta de rigor na sua aplicação.

Prémio Nobel da Física para Portugal ???


Este ano Portugal será um forte candidato ao prémio da Nobel da Física!

Depois da descoberta do átomo, do neutrão, do protão e do electrão, acabou de ser descoberto o Pelintrão.

E como se caracteriza o Pelintrão?

O pelintrão é um tuga sem massa e sem energia, mas que suporta qualquer carga!

Encontro do Pensar Odivelas.


Há muito que acredito que todos podemos e devemos ter uma participação activa na sociedade e foi nesse sentido que há cerca de um ano tomei a iniciativa de juntar um grupo de pessoas disponíveis para reflectir, projectar e propor iniciativas para a valorização social, cultural e económica da nossa Terra.

Com este propósito já foram feitos alguns trabalhos de alguma relevância, foi o caso do “projecto para a revitalização e dinamização do Comércio Local” e da Petição Pública “para a abertura ao público do Mosteiro de Odivelas”.

Neste momento um grupo de pessoas está a concluir um novo trabalho, desta vez na área da Cultura e nesse sentido hoje haverá um encontro com o objectivo de ouvir mais opiniões e ideias.

Assim convido-o a aparecer logo à noite, às 20.30, no café “Cabem Cá Todos”, no Bairro dos Bons Dias, na Ramada.

22.9.11

Nisto o português é genial e rápido.

Documento Histórico.


Aproxima-se o aniversário do nascimento do mais ilustre de todos os Odivelenses, quiçá de todos os Portugueses, no próximo dia 9 de Outubro assinala-se os 750 anos do nascimento D'El Rei D. Dinis. 
Como muitos têm conhecimento o Túmulo de D. Dinis encontra-se no Mosteiro de S.Dinis e S.Bernardo (Mosteiro de Odivelas), monumento mandado construir pelo próprio e a minha amiga Maria Máxima Vaz publicou hoje no "Pensar Odivelas" a carta do Abade do Claraval a permitir a construção do mesmo.

Sem dúvida uma preciosidade.

IGAL passa para o Instituto de Gestão Financeira.

Esta foi mais uma media deste governo com objectivo de reduzir custos na máquina do estado e de reduzir o número de institutos que nasceram ao longo dos últimos anos como ervas daninhas. Espero, pelas características especificas do I.G.A.L., que não haja uma tentativa de o politizar e que esta alteração não deixe atrasar processos em curso.



20.9.11

Madeira – Onde está a diferença?

Alberto João Jardim


Está a chegar a data das eleições na Madeira, apesar de tudo o que se diz da gestão e dos gastos feitos por Alberto João Jardim à frente do governo regional, para além da vergonhosa omissão que fez às contas públicas, a verdade é que muito provavelmente, apesar da indignação com que a generalidade dos portugueses vê esta questão, ele vai mais uma vez ser reeleito (só resta saber se terá maioria absoluta).

Podemos perguntar como é que é possível, mas aqui está a prova que uma democracia não pode funcionar sem justiça. Alberto João Jardim será eleito porque com o dinheiro que gasta (o que tem e o que não tem) permite proporciona que os seus eleitores e ao tecido empresarial do arquipélago que vivam acima das reais possibilidades, por isso votam nele, e porque a justiça perante os factos que são públicos não o impede de continuar a exercer as funções.

Esta é uma verdade para a Madeira, mas também é a verdade para a quase totalidade das autarquias (Odivelas não é excepção) e para o estado central.

Não será por esta simples questão que o País está na actual situação?


PORTO - BENFICA

Não concordas, toma lá!

Temos Ministra, Temos Estratégia, Temos Vontade!

Assunção Cristas - Ministra da Agricultura, Mar,
 Ambiente e Ordenamento do Território.


O Prós & Contras de ontem, onde entre muitos agentes económicos ligados à agricultura, pesca e floresta esteve a Ministra Assunção Cristas, transmitiu-nos a ideia que há hoje em Portugal uma estratégia clara para o para necessário desenvolvimento de todo o sector primário.

Mas tão ou mais importante que a estratégia, ficou a ideia que estão reunidas um conjunto de vontades e que há a motivação clara de vários agentes para que isso venha a suceder.

Na fase delicada em que o País se encontra é bem necessário que assim seja, pois este sector poderá também contribuir para alavancar a economia, as exportações e criar novos postos de trabalho.


19.9.11

Notícia de última hora

O blog "por causas em odivelas" dá-nos uma notícia acerca das zonas de protecção dos monumentos de Odivelas. Aplaudo a notícia!!
Esta notícia vem confirmar que quem se opôs à construção de um prédio na zona de protecção já existente é que estava a zelar pelo cumprimento de uma lei que deveria ter sido cumprida conforme vem expresso no texto legislativo. O caminho era esse e apenas esse. Os desvios que a lei descuidadamente permitiu, não são um bom caminho. Odivelas é que perdeu.
Tanto assim se devia ter cumprido, que se anuncia no Diário da República um reforço da zona de protecção, aumentando-a com uma zona especial de protecção - ZEP -.
Se não fosse uma agressão construir próximo, não se justificaria que ainda quisessem afastar mais futuras construções, criando agora uma ZEP.
Não sei se conseguirão... Os legisladores são uns idealistas. Os pragmáticos estragam tudo...
Honrar o REI D. Dinis é acima de tudo, em Odivelas, respeitar o seu Mosteiro! Sejamos coerentes!

MONDAY!

18.9.11

Música - Sempre uma boa companhia!






Inspecções & Ralatórios.

Antes do Verão a C. M. de Odivelas foi alvo de uma inspecção do I.G.A.L., estou curioso para conhecer os respectivos relatórios.

Será que ainda vamos assistir a isto?


Hotel de Ville - Paris 


Este é o local onde a partir de agora deverão ser marcadas todas as visitas aos monumentos parisienses.

As marcações deverão ser feitas de segunda a sexta-feira, das 9.00 às 12.30 e das 14.00 às 18.00.

Chamamos a sua atenção para o facto de só serem permitidas visitas ao 1º e 3º Domingo de cada mês, entre as 15.00 e as 17.00h.


Nota : As visitas são feitas em grupos com o máximo de 25 pessoas e em caso algum poderão estar dois grupos em simultâneo dentro do mesmo monumento.


Madeira - Uma vergonha, inadmissível e intolerável.

A Madeira e Alberto João não param de surpreender, é inadmissível a descoberta de mais de mil milhões de dívida.

Definitivamente estas pessoas têm que ser punidas e impedidas de gerir qualquer organismo público. Agora que se voltou a falar na revisão constitucional e que se quer colocar lá o limite da dívida, talvez seja interessante colocar também uma alínea a impedir que pessoas que omitam as contas sejam impedidas de se candidatar.



16.9.11

Afinal o Mosteiro não vai abrir.



Veio esta semana a público e foi ponto da Ordem de Trabalhos na última Reunião de Câmara o tema da abertura ao público do Mosteiro de Odivelas. Sobre este assunto, o qual como sabem tenho acompanhado, não vou tecer qualquer cometário neste momento, identifico-me com o que foi dito por Paulo Aido na Reunião de Câmara e com o teor do comunicado emitido pelo Pensar Odivelas.

Ao que chegámos!

Economia - Há muito a fazer.

Portugal é o 6º país da União Europeia com maior défice comercial, isto é sem dúvida um sinal de fragilidade e fraqueza, mas por outro, pode ser considerado um sinal de oprtunidade esperança. É que há muito a fazer, tanto no que se refere a criar produtos e serviços capazes de substitir a oferta externa, como no que se refere ao aumento das exportaçãoes.

Mosteiro de Odivelas não abre ao público

Protocolo com a Câmara só permite visitas marcadas. Entretanto a petição pública teve parecer unânime de comissão parlamentar e vai subir ao plenário da Assembleia da República. A manter-se o protocolo que vai a assinar entre o Município e o Instituto de Odivelas, são precisos mais de 100 anos para que todos os odivelenses possam conhecer o Mosteiro.
Está aberto o diferendo entre a Câmara de Odivelas e os peticionários que subscreveram a Petição Pública para a abertura ao público do Mosteiro de S. Diniz e S. Bernardo, aos sábados, Domingos e feriados, tão-só
porque a presidente da autarquia não se associou à petição como não aguardou pelo relatório final da Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República, e se apressou a promover um protocolo directamente com o Estado-Maior do Exército para que aquele monumento nacional abra, apenas, dois Domingos em cada mês e durante duas escassas horas. As visitas terão de ser previamente marcadas porque só podem acontecer para grupos de 25 pessoas e conduzidas por guia.
De facto, os argumentos dos peticionários ouvidos pela comissão parlamentar redundaram num parecer unânime e na decisão de fazer subir a plenário da Assembleia da República. Também na comunicação feita pela presidência da Câmara de Odivelas para aquela comissão omite-se o teor do protocolo que foi a aprovar na reunião de executivo municipal de terça-feira passada, acto que o vereador Paulo Aido, o 2º peticionário, considera inaceitável.
Com o protocolo que a Sra. Presidente de Câmara nos propõe aprovar vão ser precisos 100 anos para que todos os odivelenses consigam visitar o Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo”, disse Paulo Aido a propósito do Protocolo que a autarquia negociou com o Estado-Maior do Exército para a abertura do Mosteiro de Odivelas à população.
É inadmissível que não se tenham respeitado mais de 6400 cidadãos que assinaram a Petição Pública para a Abertura do monumento aos sábados, Domingos e feriados e que a Sra. Presidente sabia ter sido já apreciado pela Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República”, adiantou o autarca independente, prosseguindo: ”Sinto-me indignado com a insensibilidade da Sra. Presidente da Câmara que, ao negociar este acordo desta forma, poderá ter estorvado a acção na Assembleia da República e estou tentado em afirmar que este é mais um acto eleitoralista, para a fotografia e uma série de comunicados à comunicação social, em vésperas do aniversário do Rei D. Dinis, já no próximo dia 9 de Outubro”.
O Vereador revelou: “Tenho aqui o Relatório Final da Comissão Parlamentar para oferecer à Sra. Presidente. O parecer foi aprovado por unanimidade – repito, por unanimidade, por deputados de todos os partidos - e já se encontra em condições de subir ao plenário da Assembleia da República”.
Paulo Aido leu algumas das conclusões desse mesmo relatório: “O Ponto 5 alude para que, nos termos da alínea a), do número 1, do artigo 24, a petição será obrigatoriamente discutida em sessão plenária, devido ao número de assinaturas; no Ponto 6, a presente petição encontra-se em condições de subir a plenário; no Ponto 7, o presente relatório deve ser remetido a S. Exa. a Presidente da Assembleia da República”.
Mas no mesmo documento – adiantou – lê-se: ‘Esta petição constitui um precioso testemunho para a urgência na valorização e consequente Conservação e Preservação do Mosteiro de Odivelas – Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, colocando-o acessível à população em geral mas, muito em particular, às gentes de Odivelas’”.
E continuou: “É portanto estranho que se tenha negociado o que se encontra escrito, no nº 1 da cláusula 5ª deste Protocolo, que as visitas decorram todos os primeiros e terceiros Domingos de cada mês, entre as 15 e as 17 horas, e que, como se lê na cláusula 6ª, cada grupo de visitantes não deve exceder 25 pessoas. Assim, multiplicando os 50 visitantes em cada Domingo rapidamente concluímos que teremos 100 visitantes por cada mês, e um máximo total de 1200 pessoas que podem conhecer o Mosteiro em cada ano, num concelho com mais de 150 mil residentes”.
Para o Vereador Independente, “a Sr.ª. Presidente da Câmara também não calculou que as contrapartidas da Câmara Municipal negociadas são muitas para tão pouca oferta do Estado-Maior do Exército, onde se chega ao cúmulo de se anunciar um projecto de recuperação do túmulo de D. Dinis e comparticipação financeira para a obra, sem sequer se apresentar qualquer estudo que vislumbre os custos de tamanha compensação, para já não falar do pagamento de horas extraordinárias aos funcionários do próprio Instituto de Odivelas”.
Paulo Aido disse também: “Os odivelenses e os peticionários tem razões para se sentirem duplamente defraudados porque a Sr.ª. Presidente da Câmara omitiu o teor do Protocolo - que, hoje, traz a esta Reunião de Executivo para ser aprovado - na comunicação feita à Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, da Assembleia da República, atitude pouco ajustada às boas relações entre Órgãos de Soberania e às práticas da Democracia”.
E ainda – precisou - A Sr.ª. Presidente da Câmara fomenta documentos que se contradizem, ora comunicando (à Assembleia da República) que foi em Maio de 2011, que se iniciaram os procedimentos conducentes à sua revisão e actualização com a recepção de uma proposta de protocolo enviada pelo Estado-Maior do Exército, ora que a Petição Pública foi convergente com os esforços desta autarquia nas negociações que decorrem desde 2005, menção feita em Nota de Esclarecimento”.
A Sr.ª. Presidente revela a falta de uma estratégia concertada para a revitalização do comércio local, com consequências para o desenvolvimento social, económico e cultural do concelho e, em particular, para a zona histórica da cidade de Odivelas”, afirmou Paulo Aido que concluiu: “E não vale a pena afirmar que não conhecia a Petição, porque aqui, nesta sala, numa Reunião de Câmara, eu mesmo a convidei a si e a todos os membros do Executivo. Por isso, entendo inadmissível que se venha aqui aprovar um protocolo que porventura não é mais que a rectificação de algo que se subscreveu em 2001. Voto contra com forte convicção”.

15.9.11

Mais cortes.

  
Muitos dizem que o Governo só sabe subir impostos, talvez essa sejam as notícias mais fáceis de vender pela comunicação social, mas só hoje vi anunciar mais alguns cortes, 27% nos quadros dirigentes e cartões de crédito, utilização de carro para fins particulares, fim de impressões a cores, etc.

Derrama e IRS - Exemplo que vem do Minho.


Em Odivelas a Derrama e o IRS irão fazer parte dos pontos de trabalho da próxima reunião da Assembleia Municipal, ainda não vi a proposta da Câmara, mas estou certo, que mais uma vez iremos levar com as taxas máximas. Em Ponte de Lima por exemplo, um município que não entra em devaneios e por isso tens as finanças equilibradas, as empresas não irão pagar Derrama em 2012 e a Câmara irá continuar a abdicar da parte que lhe cabe de IRS.

Ah, já me esquecia, os fornecedores recebem ao fim de 30 dia e lá não há empresas municipais.

São efectivamente formas diferentes de gerir o erário público

Vá lá!

Lá para as bandas de Alvalade parece que se começa a respirar melhor ar, depois da vitória do passado fim-de-semana por 3 a 2, hoje mais uma, esta muito importante, na Suiça por 2 a 0.



Ser mãe não basta...

À luz da psicologia
Nos dias que correm é ainda recorrente pensar-se no papel da mulher na sociedade, na vida, e mais especificamente no que é ser esposa, bem como no que é ser mãe. E por causa disto, não poucas vezes surgem mulheres em consultório com uma necessidade acentuada de se pensarem porque vão ganhando noção de que afinal ser mãe não basta...
Começa a perceber que aquela ideia passada culturalmente segundo a qual o importante é casar (por vezes pouco importa com quem, a não ser que estejam bens materiais em jogo), ter um marido (que a traia ou não, que a ignore ou não) e ser obrigatoriamente mãe em função de um relógio biológico qualquer (mesmo quando não é sua vontade e esse relógio não exista) não contribui positivamente para a saúde mental.
Já não estamos no século XIV ou XV em que uma mulher era um corpo ao serviço do marido, sem vontade própria ou direito de se manifestar. Uma mulher é uma individualidade, uma personalidade, e portanto com vontades, desejos e necessidades. E sendo assim, deve haver espaço para a ideia de que existem mulheres que não querem ter filhos e isso não constitui pecado nem é crime.
É portanto, fundamental que a mulher se respeite a si nesta decisão tão crucial, e fale com o seu companheiro/marido as suas inquietações de modo a perceberem se o facto de ela não desejar ter filhos é incompatível com um projecto de vida em comum.
E perante este cenário, muitas vezes a mulher fica enleada, sem se aperceber, no argumento de que o marido é que desejava bastante ter filhos, de que nos devemos reproduzir ou até mesmo, na ideia deturpada de que é importante fazer filhos para se obter maior suporte financeiro do Estado. E assim aniquilamos a alma das crianças feitas debaixo destes argumentos tontos que aprisionam os envolvidos.
Adicionalmente, os filhos suportam o pesado fardo (angústia, tristeza) de não serem desejados porque aquela mulher (e também aquele homem) não construi na sua cabeça a representação da importância de cuidar daqueles a quem a vida lhes deu o isenção de chamar filho, e por isso pouco ou nada se mobilizam para o educar.
Fico a pensar como serão estes filhos em termos psicológicos…

Mauro Paulino
www.mauropaulino.com

Um passo importante!


14.9.11

Pela boca morre o peixe.

Hoje, vá lá saber-se porquê, lembrei-me de uma célebre expressão que ouvi há uns meses atrás, "porta do cavalo", por essa razão fui ver se descobria ao certo o que significava e qual a sua origem. Não estava enganado acerca do significado da mesma e assim conclui, como se costuma dizer: "pela boca morre o peixe".

Nem um rato!



Há momentos em que utilizamos a expressão "a montanha pariu um rato ", hoje por engano poderíamos ser levado a tirar essa conclusão, mas estou certo que nem sequer aí se chegou.

Mota Soares não pára.

Desde que tive conhecimento que Mota Soares iria ficar como Ministro da Segurança Social fiquei com a clara ideia, que apesar das dificuldades sociais que vai enfrentar e dos interesses instalados que vai ter que desmontar, dificilmente poderia ter havido melhor escolha. 

Hoje anunciou mais medidas com objectivo minimizar o sofrimento daqueles que mais necessitam  e a quem a crise mais afecta.

13.9.11

Inteligência e Saber - a falta que faz!

“Viram-se Gregos para cá chegar.”


Há expressões que têm centenas ou milhares de anos, esta provavelmente é um delas, mas também aqui há uma inversão, hoje talvez seja mais adequado à realidade dizer: - vão-se ver gregos para daqui sair.

Efeitos da globalização?



24 horas é o tempo que a Terra demora a dar volta em torno de si própria, pensa-se que é assim desde sempre, mas a velocidade a que as coisas giram no seu interior é maior que nunca.

Vem isto a propósito da chinesização do mundo ocidental, em muito pouco tempo os gregos estão mais perto de ficarem a viver como os chineses, do que como um cidadão médio da Europa.

11.9.11

Auto Cambota: Vida nova em Odivelas





Odivelas ganhou uma nova empresa, a Auto Cambota, um dos mais importantes subconcessionários da Renault portuguesa. A empresa é antiga, mas a necessidade de ter instalações de maior dimensão e a pretensão de prestar um serviço global de elevada qualidade determinou a mudança. A gestão da empresa adquiriu e actualizou as instalações do antigo concessionário da Peugeot na zona industrial da Póvoa de Santo Adrião, mesmo por trás do Pingo Doce.
O destaque vai claramente para a aposta nas instalações e o equipamento introduzido: aproveitaram a dimensão para racionalizar os espaços e, em todos os sectores apresentam-se como um dos melhores concessionários. Destaque para a secção de reparação de chapa e pintura, onde encontramos duas estufas, uma delas de grandes medidas para permitir a intervenção em veículos comerciais maiores.

Outro dos detalhes fundamentais é o que se relaciona directamente com o reacondicionamento dos resíduos, particularmente os líquidos, numa clara preocupação com as questões ambientais.

Entre a exposição feita à medida da inauguração sobressaia uma espécie de 'jóia' da actual gama do construtor francês, o coupé (2+2) Laguna Mónaco, na versão equipada com motor diesel sobrealimentado de 180 cavalos.

José Maria Pignatelli

10 anos depois.


Já foi há hoje 10 anos que aconteceu aquele que é considerado por muitos como tendo sido o maior ataque terrorista de todos os tempo, apesar disso entendo que ainda há muito por explicar.
As consequências têm sido várias e ainda não acabaram, a própria conjuntura que estamos a atravessar é uma delas. Não, porque não viesse a acontecer, mas porque o 11 de Setembro talvez a tenha precipitado.

10.9.11

PES (Plano de Emergência Social) com pés para andar.



"Muito recentemente, o Ministro da Solidariedade e da Segurança Social anunciou o aumento em cerca de 20 mil vagas, nas creches do país, resultante da desburocratização das regras dos equipamentos sociais, motivo pelo qual a notícia teve um enorme eco na sociedade portuguesa.

A creche é um equipamento de natureza socioeducativa, vocacionado para o apoio à família e à criança, destinado a acolher crianças até aos três anos de idade, durante o período correspondente ao impedimento dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais e pretende conciliar a vida familiar e profissional do agregado familiar.



Organizada em unidades autónomas de grupos de crianças que assenta nas características específicas das diferentes faixas etárias, o número máximo de crianças por grupo, previsto na Portaria 99/89 era de 8 crianças até à aquisição da marcha; 10 crianças entre a aquisição da marcha e os 24 meses; e 15 crianças entre os 24 e os 36 meses.



Ora com a publicação da Portaria 262/2011 de 31 de Agosto, o número máximo de crianças por grupo passou a ser de 10 crianças até à aquisição da marcha; 14 crianças entre a aquisição da marcha e os 24 meses; e 18 crianças entre os 24 e os 36 meses, sendo que a distribuição entre os grupos pode ser flexível, atendendo à fase de desenvolvimento da criança.



De acordo com o Ministro Mota Soares e em minha opinião, esta simplificação das regras não põe em causa a segurança de quem utiliza estes equipamentos ou a qualidade dos mesmos, de forma que a solução vai permitir “sem mais despesa pública poder dar mais respostas às pessoas”.



Justifiquemos então esta decisão. No caso das crianças até à aquisição da marcha e entre a aquisição da marcha e os 24 meses, as instituições já cumpriam os 2 m2 de área em sala própria mínima, obrigatória por criança, sendo que, como se sabe, uma grande parte das salas das creches possui mais do que os 16m2 obrigatórios, ou seja, as áreas com possibilidade de afectar espaço a outras crianças, era desaproveitada por imperativo da lei, no caso, a Portaria 99/98 atrás referida e que não permitia essa mesma afectação, perdendo-se portanto a possibilidade de dar resposta a muitas famílias que procuram em vão uma vaga para as suas crianças.



Já no que diz respeito ao caso previsto para as crianças entre os 24 e os 36 meses a área mínima por cada criança que excede os 16 é reduzida para 1 m2, promovendo o desagravamento dos custos unitários das instituições, o que também é de considerar num período de forte contenção, mas neste caso, a sala tem de possuir obrigatoriamente uma área mínima de 34m2, combatendo-se desta forma o desperdício.



Face a uma necessidade premente que todos reconhecem, também a APEI (Associação de Educadores de Infância) a entende e apenas alerta para a garantia de que não é afectado o desenvolvimento emocional e psicológico da criança, pois nesta faixa etária, é muito importante o relacionamento, uma vez que estas crianças ainda precisam de ter uma atenção muito individualizada.



Assim, ao garantir mais respostas para as famílias que têm de conciliar a sua vida profissional com a educação dos filhos e, ao mesmo tempo, ajudar à sustentabilidade financeira das instituições sociais, o ministro Pedro Mota Soares dá uma pedrada no charco e com uma visão pragmática, dá resposta às famílias num período socialmente conturbado através da rede pública, da solidariedade social e também das creches privadas.



Sem dúvida que simplificar regras, significa aumentar a capacidade de resposta.




Para a medida sem custos, aqui fica o meu aplauso!
De um cidadão atento e preocupado."

11 de Setembro - Ainda há muito por explicar.

Há exames que os médicos de família não podem prescrever







O nosso serviço nacional de saúde mantém-se debilitado. Mudou o governo, há pouco mais de 3 meses, mas os procedimentos continuam os mesmos. No desejo de cortar despesa na prescrição de exames de diagnóstico, imposto pelo executivo de José Sócrates, repetem-se outros e, naturalmente, com custos que acabam por ser maiores para o Estado, consequentemente para os contribuintes. E por enquanto ainda ninguém fez contas: aliás a política de reduzir despesas na saúde pública já foi anunciada, mas oxalá, desta vez, com critérios mais afirmativos.

Entre alguns médicos que assistem nas unidades de saúde familiar, os antigos centros de saúde, reina o cepticismo e o medo em prescrever alguns exames, ainda que os entendam como decisivos no diagnóstico de uma doença que pode ter carácter crónico.


Fica aqui um exemplo flagrante na interpretação da prescrição de exames que visa obter um conjunto de diagnósticos, mas sobretudo a chamada artrite reumatóide crónica. Como se sabe o reumatismo é uma doença polifacetada, que incide sobre as articulações, músculos e tecido conjuntivo. Esta doença, além das manifestações sistémicas com variadas formas clínicas, apresenta diversas evoluções e numerosos casos individuais, na maioria sempre com grande sofrimento. A reumatologia serve-se de uma multiplicidade de técnicas de exames, desde a radiografia como as eco tomografias das partes moles, aos exames de função muscular e exames laboratoriais de sangue.


Ora este é certamente um, entre centenas de casos semelhantes: um especialista promove um conjunto de exames radiológicos em missiva dirigida à médica de família. Por sua vez, a médica de família não prescreve a sua totalidade porque não pode, chegando mesmo a afirmar que se preceituasse um eco tomografia às partes moles das mãos teria de pagar do seu bolso. Mais - como se poderá aferir das imagens – a médica de família não prescreveu as 4 incidências do RX do lombo sagrada (charneira lombo sagrada) pedidas, antes se ficou por 2 incidências, passando uma incidência a mais em separado.


Convêm ainda precisar que um eco tomografia das partes moles das mãos custa ao utente, sem comparticipação, 80 euros, o que, certamente, não será a verba convencionada entre o Estado e as clínicas privadas de diagnóstico.


De qualquer modo, este cenário que inviabiliza diagnósticos rigorosos não é sinal de poupança garantida:


· Importa perceber que dos cofres do Estado saem quase 140 euros por cada consulta de urgência num hospital público;


· Os portadores de doenças raras são obrigados a fazer, anualmente, 2 consultas virtuais em unidades hospitalares que são apenas para emissão de receituário e não obrigam à presença do paciente.


Porventura, a diminuição da despesa terá de ser feita dentro destes parâmetros e em outros, particularmente na gestão das compras onde, inclusivamente, não se cumprem os resultados de concursos públicos.


José Maria Pignatelli