3.1.11

Suponhamos 4 e 5.


Agora que já exercitou para si as respostas ao suponhamos 1, ao suponhamos 2 e ao suponhamos 3, suponha ainda:

4 – Que caso quisesse optar em algumas destas hipóteses por se decidir pelo sim, qual era a taxa de juro ou margem perante estas incertezas que colocaria?

5 - Que está à tomar conta de um banco ou que é primeiro-ministro de um qualquer país (ex. Alemanha), que tem 10 Milhões de Euros disponíveis e aparece lá um país como Portugal, outro como a Grécia e outro como a Noruega, Suíça, Inglaterra ou Suécia a pedir dinheiro emprestado, o que faria?

4 comentários:

Maria Máxima Vaz disse...

4 - Nunca me decidiria pelo sim.

5 - Mandava-os dar meia volta e seguir em frente. Basta de caloteiros! Quem me dera livrar-me dos que me convenceram....

Jose Pignatelli disse...

Um pequeno detalhe: Noruega, Suécia (estes entre os 5 melhores países do ranking mundial), Inglaterra e Suiça não necessitam garantidamente de pedir dinheiro emprestado à Alemanha. Mas é bom não esquecer que os germânicos ainda andam com dificuldades oriundas da reunificação das duas alemanhas e das diferenças que entam encerravam os dois países. Por outro lado, precisamos recordar que os alemães foram responsáveis pela destruição da Europa por duas vezes em menos de 45 anos com duas Guerras Mundiais e que foram os Estados Unidos, Reino Unido e França que lhes deram a mão e lhes proporcionaram segurança e bem estar a custo zero. A história tem de estar presente. Não vale agora em momentos mais complicados fugir dela. Também não é justo que se pretenda agora com a integração dos países do Leste europeu voltar a pretender montar uma espécie de grande império na Europa central, porque se volta a reunir milhões de pessoas, produção de quase todas as matérias primas, uma industria pesada considerável e a possibilidade de se construir um novo e grande exército, capaz de fazer concessões a Oriente. Que me recorde a Sra. Merkel foi há uns anoas atrás uma comunista de peso defensora de alguns valores da "cortina de ferro" o mesmo que dizer das raízes do Pacto de Varsóvia, então precisamente o lado oposto à Nato.
Portugal e a Grécia são infelizmente casos extremos, de países que consumiram os fundos comunitários e mantêm profundos problemas estruturais... A Irlanda é uma questão que se prende com a área financeira, no particular com o sector bancário cujos custos para a solução da crise são obviamente menores ou mais rápidos de resolver.
Mas uma coisa é certa: não podemos ter a memória curta. A última Grande Guerra acabou à 65 anos!

José Maria Pignatelli

Miguel X disse...

Caro Zé Maria,
A História para estar presente tem que ser contada na sua globalidade e não por partes.
Não vou agora entrar por aí, a questão é tão só a que coloquei, num, tal como nome indica, suponhamos.
Quanto às lições de História e de História Economica agradeço, é sempre bom alagarmos os nossos conhecimentos e reflectirmos, mas não o vou fazer agora até porque relativamente comum cada livro desses ter par acima de 500/600 páginas e não tenho neste momento tempo para escrever sobre isso.

A questão de fundo é que ninguém entende hoje o Estado Português e as Câmara de Odivelas como entidades que honram os seus compromissos e quem as fornece,ou seja como pessoas de bem. Os poucos que eventualmente possam ter capacidade para o fazer, fazem-no como é evidente com margens gigantescas e com uma qualidade de serviço muitas vezes duvidosas. Aí é que está parte da questão, as outras partes importantes são: quem teve responsabilidade, como deverão ser responsabilizados pelos erros e como vamos sair disto.

Para mim, por agora, o resto é conversa.

Maria Máxima Vaz disse...

Eu nem sequer considerei os países que não estão na posição de "pedintes", porque me pareceu que apenas se quereria testar o grau de credibilidade de países que se afundaram por má gestão. Se a crise é a culpada, porque é que alguns não se afundaram?