Austeridade é a palavra que se assume como das mais importantes da actualidade. Entra todos os dias pelas nossas casas sobretudo através dos noticiários televisivos. É uma palavra mais ouvida entre os portugueses, mas parece globalizar-se nos países membros da União Europeia. Um desastre para as economias porque faz estremecer permanentemente os mercados financeiros.
Por cá, suscita demasiadas notícias drásticas. O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira protagonizou anúncios muito pouco desejados para os portugueses do interior. As SCUTS, as tais auto-estradas originadas nas IP (Itinerários principais) vão ter portagens e já daqui a uma dúzia de dias. Fica-nos a ideia que nunca deviam ter passado à característica de auto estradas porque agora as alternativas para quem não pode pagar são quase nenhumas, ou melhor são troços de estradas que têm dezenas de anos, centenas de curvas, perigosas, passam pelo meio de todas as zonas urbanizadas, vilas e aldeias e que só encontram algumas melhorias no pavimento.
O princípio é antigo e discutível: o utilizador deve pagar por isso... Mesmo que seja um dos portugueses que pagam os impostos que haja para pagar.
Não é certo que um excelente professor universitário tenha de ser necessariamente um bom ministro e vice-versa. Álvaro Santos Pereira parece o mais desajustado entre todos os ministros, o menos hábil na abordagem dos grandes temas e, para já, o menos corajoso. Na actual conjuntura só lhe resta chamar a si os grandes dossiers do seu ministério e não deixar que isso passe pelas estruturas intermédias onde é quase certo acontecer uma perca de tempo.
Urge avaliar todos os projectos privados ou públicos que aguardam por fundos comunitários já disponibilizados: são alguns biliões de euros que podem ser injectados quase de imediato na nossa economia. Não há tempo a perder. Esta concretização é bem mais importante que aguardar pelas receitas de portagens e evitará multas a pagar à própria União Europeia por falta de execução dos fundos atribuídos. Aliás, Assunção Cristas, a ministra da Agricultura do Mar e do Ambiente deu prioridade máxima ao assunto: está a distribuir os fundos aos projectos já aprovados sem hesitações.
Mas Álvaro Santos Pereira ainda anunciou alguns disparates: como poderá autorizar o estacionamento de veículos a GPL (gás propano) em estacionamentos subterrâneos, contrariando o disposto na legislação internacional. Certamente haverá aqui alguma confusão entre os veículos a gás propano (GPL) e a gás natural (VGN). Vejamos: o gás natural é mais leve que o ar e portanto num estacionamento fechado ele dissipa-se; ao contrário do gás propano ou butano que são mais pesados que o ar, podendo os resíduos concentrarem-se ao nível do solo o que se apresenta perigoso em virtude dos elevados mecanismos de ignição que encontramos numa estrutura do género.
Os portugueses também se encontram na expectativa relativamente à suposta instalação de uma rede de postos de abastecimento de combustível de baixo preço.
Ora valia na circunstância que o ministro Álvaro Santos Pereira tivesse a coragem de colocar em prática um verdadeiro programa energético nacional, porventura pegando do trabalho deixado pelo Eng.º Rui Moura na década de 90’, enfrentando ‘lobbies’ do sector, particularmente ao nível da energia eléctrica, onde os subsídios às alternativas como a eólica e a foto voltaica são escandalosos, tal qual determinou a própria ‘troika’ e que se encontram no memorando de entendimento que foi assinado. As empresas não podem continuar a suportar a factura energética para conseguirem ser competitivas. Recorde-se que a Auto Europa chegou a alvitrar pagar a instalação de uma linha de condução eléctrica a partir de Espanha para receber electricidade da Iberdrola, disposição que lhe foi negada pelo governo de José Sócrates. Neste capitulo, a concorrência faria toda a diferença.
Por cá, suscita demasiadas notícias drásticas. O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira protagonizou anúncios muito pouco desejados para os portugueses do interior. As SCUTS, as tais auto-estradas originadas nas IP (Itinerários principais) vão ter portagens e já daqui a uma dúzia de dias. Fica-nos a ideia que nunca deviam ter passado à característica de auto estradas porque agora as alternativas para quem não pode pagar são quase nenhumas, ou melhor são troços de estradas que têm dezenas de anos, centenas de curvas, perigosas, passam pelo meio de todas as zonas urbanizadas, vilas e aldeias e que só encontram algumas melhorias no pavimento.
O princípio é antigo e discutível: o utilizador deve pagar por isso... Mesmo que seja um dos portugueses que pagam os impostos que haja para pagar.
Não é certo que um excelente professor universitário tenha de ser necessariamente um bom ministro e vice-versa. Álvaro Santos Pereira parece o mais desajustado entre todos os ministros, o menos hábil na abordagem dos grandes temas e, para já, o menos corajoso. Na actual conjuntura só lhe resta chamar a si os grandes dossiers do seu ministério e não deixar que isso passe pelas estruturas intermédias onde é quase certo acontecer uma perca de tempo.
Urge avaliar todos os projectos privados ou públicos que aguardam por fundos comunitários já disponibilizados: são alguns biliões de euros que podem ser injectados quase de imediato na nossa economia. Não há tempo a perder. Esta concretização é bem mais importante que aguardar pelas receitas de portagens e evitará multas a pagar à própria União Europeia por falta de execução dos fundos atribuídos. Aliás, Assunção Cristas, a ministra da Agricultura do Mar e do Ambiente deu prioridade máxima ao assunto: está a distribuir os fundos aos projectos já aprovados sem hesitações.
Mas Álvaro Santos Pereira ainda anunciou alguns disparates: como poderá autorizar o estacionamento de veículos a GPL (gás propano) em estacionamentos subterrâneos, contrariando o disposto na legislação internacional. Certamente haverá aqui alguma confusão entre os veículos a gás propano (GPL) e a gás natural (VGN). Vejamos: o gás natural é mais leve que o ar e portanto num estacionamento fechado ele dissipa-se; ao contrário do gás propano ou butano que são mais pesados que o ar, podendo os resíduos concentrarem-se ao nível do solo o que se apresenta perigoso em virtude dos elevados mecanismos de ignição que encontramos numa estrutura do género.
Os portugueses também se encontram na expectativa relativamente à suposta instalação de uma rede de postos de abastecimento de combustível de baixo preço.
Ora valia na circunstância que o ministro Álvaro Santos Pereira tivesse a coragem de colocar em prática um verdadeiro programa energético nacional, porventura pegando do trabalho deixado pelo Eng.º Rui Moura na década de 90’, enfrentando ‘lobbies’ do sector, particularmente ao nível da energia eléctrica, onde os subsídios às alternativas como a eólica e a foto voltaica são escandalosos, tal qual determinou a própria ‘troika’ e que se encontram no memorando de entendimento que foi assinado. As empresas não podem continuar a suportar a factura energética para conseguirem ser competitivas. Recorde-se que a Auto Europa chegou a alvitrar pagar a instalação de uma linha de condução eléctrica a partir de Espanha para receber electricidade da Iberdrola, disposição que lhe foi negada pelo governo de José Sócrates. Neste capitulo, a concorrência faria toda a diferença.
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