Durante muitos anos limitei-me a seguir a vida política, tal e qual a maior parte dos cidadãos, à distância, pela televisão e jornais, e sofrendo na pele os efeitos dos inúmeros disparates dos nossos queridos dirigentes. Como muitos, limitava-me a comentar e a criticar esta ou aquela medida, era claramente um actor passivo, calava e pagava.
Em 2005, no dia seguinte à vitória de Sócrates nas legislativas desse ano, prevendo tudo o que viria a acontecer (já caminhávamos para lá), seja no ponto de vista social, moral e económico, resolvi abdicar da minha atitude passiva e passar a ter uma participação activa na vida política. Combater toda a teia que estava e ainda está montada e contribuir para derrotar Sócrates o quanto antes, com objectivo de não cairmos no caos, era a minha prioridade.
Em 2005, no dia seguinte à vitória de Sócrates nas legislativas desse ano, prevendo tudo o que viria a acontecer (já caminhávamos para lá), seja no ponto de vista social, moral e económico, resolvi abdicar da minha atitude passiva e passar a ter uma participação activa na vida política. Combater toda a teia que estava e ainda está montada e contribuir para derrotar Sócrates o quanto antes, com objectivo de não cairmos no caos, era a minha prioridade.
Foi assim que no dia 21 de Fevereiro de 2005 me dirigi ao Caldas e me filiei no CDS-PP. Desde essa data, com períodos onde participei mais e outros em que participei menos, tenho lutado precisamente por isso, ora tentando fazer ver às pessoas (incluindo adversários políticos) que há outras formas de governar, ora criticando de forma incisiva tudo o que me parece ser obscuro e actos de má gestão.
Há uns meses, embora tarde de mais, Sócrates foi finalmente derrotado. Hoje, todos os buracos criados, maioritariamente por ele, mas também pelos seus antecessores, estão a ser colocados a descoberto. Não sei qual a real dimensão, penso que ninguém ainda a conhece (a teia é de facto grande e complexa), mas infelizmente, ao ouvir as medidas que aí vêm não pude deixar de confirmar que tinha razão. Sócrates não podia ter estado um dia sequer à frente do governo de Portugal.
Há uns meses, embora tarde de mais, Sócrates foi finalmente derrotado. Hoje, todos os buracos criados, maioritariamente por ele, mas também pelos seus antecessores, estão a ser colocados a descoberto. Não sei qual a real dimensão, penso que ninguém ainda a conhece (a teia é de facto grande e complexa), mas infelizmente, ao ouvir as medidas que aí vêm não pude deixar de confirmar que tinha razão. Sócrates não podia ter estado um dia sequer à frente do governo de Portugal.
Pergunta-se se são as medidas hoje anunciadas, altamente penalizadoras, que vão "safar" o País. Sinceramente penso que poderão ajudar, o peso da despesa do estado e da dívida são de facto monstruosas e têm forçosamente que ser reduzidas, mas se nada de muito significativo for feito na área da justiça, de forma a moralizar e a responsabilizar, será impossível "safar" este País.
2 comentários:
Constatar, (pelos comentários que circulam na internet), que a memória não é uma qualidade dos portugueses, faz-me perder a esperança. Acrescento a pouca exactidão, o meter tudo no mesmo saco e o puxar sempre a brasa à sua sardinha.
Eu gostava era de ver quem contribuiu de forma activa, para este estado de coisas a responder na justiça, aliás a par do que já é feito com os administradores de empresas publicas. Alem disso não era caso unico.- O PM Islandês vai a tribunal responder pelo actual estado do país. Relativamente ás medidas anunciadas estas e outras não concordo minimamente com elas por varios motivos. A primeira é que até hoje não houve nenhum país que depois de serem aplicadas medidas deste tipo tivesse conseguido sair da crise. Outro é que ainda não houve ninguem que conseguisse explicar em nome de Q que se pedem estes sacrificios, ou seja estamos a fazer estes sacrificios para depois.....??? E é perceptivel não haver ninguem a explicar, porque ninguem consegue dizer com verdade aquilo que se segue e se vai valer a pena, sobretudo no estado que a Europa se encontra, o que para mim não é novo e continuo a dizer que é um erro insistir no "Estados Unidos da Europa". Basta consultar a historia - Nunca se conseguiu unir a Europa e terminou sempre em guerra mas pelos vistos ainda ninguem se convenceu......
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