17.10.10

A Lisboa que eu amo (2).


Continuação.

Depois de sair da livraria do Diário de Noticias virei à esquerda e entrei na Rua do Ouro, uns metros à frente cheguei ao monumental Elevador de Santa Justa, o qual muitos dizem ter sido obra de Gustave Eiffel, mas a verdade é que foi da autoria de Mesnier du Ponsard.




Deu-me uma súbita vontade de matar saudades de um passeio que em criança fazia com a minha mãe, lembrei-me que talvez os meus filhos nunca o tivessem feito e assim, apesar de lá estar uma fila enorme de estrangeiros, resolvi subir este monumento que foi inaugurado há mais de 100 anos, em 1902, ainda antes da República, ver a vista e as ruínas do Convento do Carmo.

Cá estava eu na pele de um turista.

A vista sobre Lisboa é soberba - de um lado a Baixa Pombalina com o Tejo ao fundo e as torres da Sé a espreitarem; à frente, em cima de uma colina, o Castelo de S. Jorge; à esquerda, o resto da baixa e a Praça do Rossio com o Teatro D. Maria no fundo.

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