25.10.10

Um Rumo na imprensa escrita.


Este post, "O Comércio Local esteve no Informalidades", mereceu ir, através do Nova Odivelas, para a imprensa escrita.


Ontem pela primeira vez, por impossibilidade pontual de o realizar no Centro de Exposições de Odivelas, o Informalidades realizou-se “fora de portas”.

Quem cedeu a casa foi o M.O.C. e desde já devo dizer que fomos muito bem recebidos, obrigado.

Para mim, que sou adepto de um Informalidades itinerante, isto é que seja realizado de forma rotativa em diversos locais, esta experiência veio reforçar esta minha convicção. Tivemos mais pessoas e isso é enriquecedor.

Aproveito para agradecer em meu nome pessoal (penso que de todos os meus colegas de painel, do Henrique Ribeiro e do David Braga também) a presença a todos os que estiveram ontem na assistência.

Como não podida deixar de ser, um dos temas centrais foi a Projecto de Dinamização e Revitalização do Comércio Local em Odivelas, o qual foi elaborado por um dos grupos do Pensar Odivelas.

Lembro que a Bancada do CDS-PP na Assembleia Municipal propôs na semana passada que fosse criado um grupo de trabalho para avaliar o Projecto e que essa proposta foi chumbada pelos partidos do poder, P.S. e P.S.D..

Não pude deixar de registar com agrado que todos os restantes membros do painel, ontem a Maria da Luz, o Pignatelli e o Vitor Peixoto, entenderam que se perdeu uma excelente oportunidade para estudar com profundidade este assunto, o qual, para além de ser económico, também é social. É que está em causa a sobrevivência de muitos comerciantes e de muitos postos de trabalho.
A assistência foi da mesma opinião, sendo que muitos se mostrar indignados por este chumbo.

Para além deste tema, foi abordado o tema da saúde, onde mais uma vez veio à tona as promessas não cumpridas (novos centros), as cerca de 57.000 pessoas sem médicos de família, as más condições dos centros existentes e a inexistência de médicos de especialidade.

Incontornável foi também a inauguração do novo Pavilhão Multiusos, o qual em conjunto com a Escola dos Apréstimos vai representar um custo de 140.000,00 euros mês, ou seja 4.666,00 dia, durante 25 anos.

4 comentários:

Xico da Memória disse...

Por isso vai subir o IMI à taxa máxima, e vão subir os outros impostos o mais que puderem. Quem encomendou o sermão é que deve pagá-lo. Porque estão a meter a mão no meu bolso? Sabem que nome se dá a quem mete a mão nos bolsos dos outros?
Então não disserem que este pavilhão não era para trazer "despesizmo"?
Quero ver esses rendimentos! Tratem de o rentabilizar, façam cair sobre nós uma chuva de euros. Esperamos para ver.

Maria Máxima Vaz disse...

"Quem compra sem poder, vende sem querer."
Ditado popular

Em 2004 também se construíram muitos e bons estádios e agora vão demolir 2.

"Mais vale burro que nos leve do que cavalo que nos derrube."
Ditado popular

Maria Máxima Vaz disse...

Só espero que não aconteça com o pavilhão o mesmo que tem vindo a acontecer com o parque de estacionamento da rua Egas Moniz, mas para não ser mais uma despesa terá de render muitos mil euros por mês, não será? estarei errada? Acham que isso é realista? Arriscam os bens pessoais como arriscam os bens municipais? Acham razoável esta gestão?

Xico da Memória disse...

" O pavilhão multiusos não será um centro de custos, mas uma fonte de receitas". No Odivelas.com parece que foi isto que a sr.ª presidente disse. Terá mesmo dito isto ou teria eu interpretado mal? É que me parece hoptimismo exagerado. Oxalá que a sr.ª pres. esteja certa, mas uma despesa de 140.000 euros mensais, mesmo com a escola incluída, parece-me muito difícil de cobrir e ainda dar rendimento. Para se considerar rendimento terá de ultrapassar a despesa, não é? Ou estarei errado?
Será isto credível? Não se repetirá o que sempre aconteceu com a Malaposta?