18.10.10

A Lisboa que eu amo (6)


Continuação.

Elevador da Glória e Exposição de Grafites.



Depois de almoçar de almoçar um belíssimo cachorro (com tudo a que tinha direito) e com uma vista deslumbrante à minha frente, tinha chegado a hora de fazer a segunda parte do roteiro.

Se de manhã tinha subido pelo Elevador de Santa Justa, julguei que não seria pior ideia, agora descer pelo tradicional Elevador da Glória, uma vez que há muitos que não fazia e que o mesmo está situado junto do Jardim de São Pedro de Alcântara.
Porque faltava um pouco para partir e porque sentia a barriga cheia, resolvi descer até aos Restauradores pelos meus próprios pés pelo percurso do Elevador.

Em boa hora o fiz, uma vez que ali se encontra uma exposição de Arte Urbana, mais propriamente de grafites.

Eu que detesto graffitis em locais proibidos, como fachadas de edifícios e no próprio Elevador, sou mesmo da opinião que os autores dessas selvajarias deveriam ser severamente castigados, sou um admirador destas pinturas (tenho duas no interior de minha casa) desde que em locais próprios e feitos deforma ordenada.

Enquanto estava a ver estas peças com a dimensão de 8 x 3 metros, passaram os elevadores (um para baixo e outro para cima) e foi interessante de ver como uma obra de arte tradicional e uma moderna ficavam tão bem enquadradas, uma ao lado da outra.





Nota:
Por coincidência descobri algo que não sabia, o Engenheiro responsável por este Elevador (Glória), foi o mesmo que fez o de Santa Justa, Raul Mesnier du Ponsard.
Ao chegar a casa fui consultar as obra que ele tinha feito e fiquei a saber que este Engenheiro português tinha construído uma série de elevadores e funiculares por todo o país e no estrangeiro.

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