16.10.10

RECESSÃO

Foi ontem entregue, ou pelos vistos não, uma parte do Orçamento do Estado, tendo sido entregue hoje de manhã, o resto do documento.
Verificamos um aumento da Taxa de Inflação, para 2,2%.
Um aumento da Dívida Pública, para valores próximos, dos 87%.
Um aumento do desemprego para 11%.
A nível macroeconómico, ainda não se sabe, quais as medidas que o Orçamento de Estado, prevê, para o ano de 2011.
Verificamos uma forte contracção da economia portuguesa, entrando em recessão, com uma previsão em baixa do crescimento da economia de 0,2%, sendo já um valor que se poderá considerar bastante optimista.
Mas, o grande problema dos portugueses, será a diminuição do poder de compra, com o aumento do IVA e do valor a pagar a nível de IRS e IRC.
Como já havia chamado à atenção, no último texto publicado, os cidadãos e os jornalistas, não se haviam apercebido de uma medida, muito prejudicial, que é a passagem de certos bens de consumo de primeira necessidade, ou será que um pacote de leite com chocolate, não o será? de uma taxa de IVA de 6% para 23%.
Mais uma vez, assistimos ao pedido de contenção e sacrifícios, aos portugueses, não se verificando, contudo, a RESPONSABILIZAÇÃO dos responsáveis, por todas estas políticas que têm vindo a ser praticadas, ao longo desta democracia, em que vivemos.
Somos mesmo fraaaquiiinhooosss...

José Carlos Correia

2 comentários:

Miguel X disse...

responsabilização, o que é isso para a classe politica?
Só sabem pedir responsabilidades, mas assumi-las ...
Deviam ser levantados processos de averiguação com o intuito de apurar responsabildades por gestão danosa e enquanto não estivesse terminado estes muitos senhores deviam estar impediidos de trabalhar para algo que seja do estado.

Maria Máxima Vaz disse...

Nesta conjuntura política, quem pedir responsabilidades arrisca-se até a ser perseguido, mas as conjunturas mudam, e quem comete crimes de gestão ou económicos está sempre sujeito a ser responsabilizado. É a consquência lógica em países civilizados. E "a verdade é coxa, mas chega sempre"!
Além disso há cidadãos que não se reformam nem se demitem de um encargo que lhe entregaram com o uso da razão.